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Luz azul pode melhorar capacidade de concentração

Segundo pesquisa de Harvard, abordagem pode ajudar pessoas que não têm muito acesso à luz natural, como trabalhadores noturnos

Por Da Redação
4 fev 2014, 10h00

Cientistas americanos descobriram que a exposição a uma luz de cor azul pode melhorar a atenção e concentração de uma pessoa tanto durante o dia quanto à noite. Segundo os pesquisadores, esse achado é importante pois pode ajudar quem não tem acesso à luz natural em escolas ou no trabalho, como profissionais que trabalham de madrugada, por exemplo.

As células do corpo humano funcionam 24 horas por dia, mas o trabalho delas é dividido em duas fases: noite e dia. Esse ciclo é o relógio biológico, responsável por regular funções como apetite, sono e humor. Existem hormônios que são produzidos com o primeiro contato com a luz solar e outros apenas com a ausência de luz, e eles podem ajudar a manter uma pessoa acordada ou então auxiliam no sono. Por isso, quem se expõe pouco à luz natural ou precisa ficar acordado à noite pode ter muita dificuldade em se concentrar e também em dormir bem.

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No novo estudo, os pesquisadores compararam os efeitos da exposição da luz verde com a luz azul em 16 pessoas durante um período de seis horas e meia (nesse dia, os participantes ficaram acordados ao longo de 16 horas). Durante o tempo de exposição à luz, a equipe analisou as mudanças na atividade cerebral dos voluntários usando eletrodos. Depois, os indivíduos passaram por testes de reflexo e relataram o quão sonolentos estavam se sentindo quando o estudo terminou.

Mais atenção – Os autores da pesquisa descobriram que os participantes expostos à luz azul relataram se sentir menos cansados do que os expostos à luz verde. Eles também tiveram um melhor desempenho nos testes de reflexo, já que foram mais rápidos e apresentaram menos lapsos de atenção. Além disso, a atividade cerebral do grupo da luz azul correspondia a um poder maior de concentração.

A pesquisa foi feita no Hospital Brighan and Women, que pertence à Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e publicada na edição deste mês do periódico Sleep. “Esses resultados contribuem para a nossa compreensão sobre como a luz afeta o cérebro, e abre um leque de possibilidades para o uso da luz com o objetivo de melhorar a agilidade, a produção e a segurança em atividades realizadas por pessoas”, diz Steven Lockley, neurocientistas e um dos autores do estudo.

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