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Inteligência artificial pode ser a nova esperança contra a calvície

Pesquisadores conseguiram restaurar o cabelo de camundongos calvos projetando adesivos de microagulhas

Por Diego Alejandro
1 nov 2022, 20h39

Para quase todo mundo, a perda de cabelo é indesejável. Mas enquanto algumas pessoas abraçam a careca, outras desejam poder regenerar seus fios perdidos, seja através de tratamentos químicos ou implantes. Uma pesquisa da Fundação Nacional de Ciências Naturais da China, porém, traz uma nova alternativa: o uso de inteligência artificial (IA) para neutralizar a calvície por meio de um adesivo de microagulhas. 

A calvície caracteriza-se pela perda substancial de cabelo, também chamada de alopecia androgenética. Nessa condição, os folículos capilares podem ser danificados, dentre outras várias causas, pela super abundância de espécies reativas ao oxigênio, que sobrecarregam as enzimas antioxidantes do corpo, que normalmente os mantêm sob controle. Outros estudos conseguiram replicar justamente essas enzimas com nanotecnologia, as chamadas “nanoenzima”, mas, até agora, não se mostraram eficazes no tratamento da perda de cabelo.

Os cientistas chineses, então, usaram a Machine Learning, ou aprendizado de máquina, uma forma de IA, para ajudá-los a projetar uma nanoenzima melhor para tratar a perda de cabelo. Modelos foram testados com 91 combinações diferentes de metal de transição, fosfato e sulfato.

Com base nos resultados da melhor combinação, em 13 dias, os camundongos que sofriam de alopecia regeneraram fios de cabelo mais grossos que cobriam mais densamente suas costas, anteriormente calvas, do que os ratos tratados com testosterona ou minoxidil, atualmente usados no tratamento da calvície.

Progresso

Enquanto a batalha contra a calvície está em andamento, esforços significativos estão sendo feitos por várias equipes de pesquisa para combater a condição. Recentemente, cientistas da Universidade Nacional de Yokohama, no Japão, conseguiram fazer crescer fios de cabelo a partir de células de embriões de camundongos em laboratório com sucesso. O estudo utilizou modelos semelhantes a miniaturas de órgãos e tecidos na escala microscópica para replicar folículos capilares.

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