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Insônia custa US$ 63 bi por ano aos EUA

Segundo pesquisa, distúrbio do sono que afeta produtividade do trabalhador americano custa 11,3 dias de perda de produtividade

Por Da Redação
1 set 2011, 19h32
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  • No Brasil, faltam estudos sobre a prevalência e o custo da insônia para as empresas do país. Em São Paulo, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto do Sono da Unifesp, 77% dos moradores sofrem de algum problema relacionado ao sono

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    A insônia custa a um trabalhador americano 11,3 dias em média de perda de produtividade, ou um prejuízo de 2.280 dólares por ano, afirma pesquisa conduzida pela Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard. Por não dormir as horas adequadas, a produtividade do insone é comprometida, fato que representa um custo de 63,2 bilhões de dólares por ano ao país. Os dados foram publicados no periódico científico Sleep nesta quinta-feira.

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    “Estamos chocados com o enorme impacto que a insônia tem sobre a vida das pessoas”, diz o autor do estudo, Ronald C. Kessler. “É um problema subestimado. Na verdade, os americanos não estão faltando no trabalho por causa da insônia. Eles comparecem, mas estão menos comprometidos com suas tarefas porque estão cansados”, afirmou.

    CONHEÇA A PESQUISA

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    Onde foi divulgada: revista Sleep

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    Quem fez: Ronald C. Kessler

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    Instituição: Departamento de Políticas de Cuidados com a Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos

    Dados de amostragem: 7.428 trabalhadores

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    Resultado: O estudo mostra que a insônia custa 63,2 bilhões de dólares por ano aos Estados Unidos em perda de produtividade

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    A pesquisa é parte do Estudo Americano de Insônia (AIS, na sigla em inglês), liderado por Kessler e patrocinado pelo grupo Sanofi-Aventis. Para o estudo, os pesquisadores entrevistaram 7.428 trabalhadores, que foram questionados sobre seus hábitos de sono e performance no trabalho, entre outras questões.

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    A prevalência da insônia era de 23,2% entre os participantes. Ainda segundo o estudo, a insônia era significativamente menor (14,3%) entre os trabalhadores com mais de 65 anos. As mulheres relataram mais o problema (27,1%) do que os homens (19,7%). Segundo o estudo, médicos especializados em medicina do sono avaliaram essas amostras e confirmaram a precisão das estimativas.

    “Agora que sabemos o quanto a insônia custa às empresas americanas, essa questão vai aos empregadores que precisam ver se o preço de uma intervenção vale a pena”, afirmou Kessler, psiquiatra do departamento de políticas de cuidados com a saúde da Universidade de Harvard. De acordo com ele, o estudo deve justificar a criação de programas de diagnóstico e tratamento aos funcionários.

    Em média, uma pessoa que se trata do problema gasta cerca de 200 dólares por ano para comprar caixas de comprimidos para dormir e cerca de 1.200 dólares de terapia comportamental por ano, segundo informou o coautor do estudo James K. Walsh, do St. Lukes Hospital. A pesquisa foi conduzida entre 2008 e 2009.

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    No Brasil, faltam estudos sobre a prevalência e o custo da insônia às empresas do país. Em São Paulo, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto do Sono da Unifesp, 77% dos moradores sofrem de algum problema relacionado ao sono. Segundo Dalva Poyares, neurologista do Instituto do Sono, 15% da população do estado tem insônia.

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