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Farmanguinhos produz genérico de droga para transplante renal

Por Heloisa Aruth Sturm Rio de Janeiro – A partir deste mês, pacientes submetidos a transplante renal terão acesso a um medicamento produzido com tecnologia 100% nacional. Serão distribuídos 6,6 milhões de cápsulas do Tacrolimo, imunossupressor que diminui a atividade do sistema imunológico, evitando a rejeição ao órgão transplantado. A iniciativa beneficiará mais de 25 […]

Por Da Redação
21 mar 2012, 16h15
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  • Por Heloisa Aruth Sturm

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    Rio de Janeiro – A partir deste mês, pacientes submetidos a transplante renal terão acesso a um medicamento produzido com tecnologia 100% nacional. Serão distribuídos 6,6 milhões de cápsulas do Tacrolimo, imunossupressor que diminui a atividade do sistema imunológico, evitando a rejeição ao órgão transplantado.

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    A iniciativa beneficiará mais de 25 mil pessoas no Brasil e vai gerar uma economia de R$ 240 milhões aos cofres públicos. Até o fim do ano serão distribuídos 36 milhões de cápsulas, de forma a atender à demanda anual.

    Esse avanço foi possível por meio de um acordo de cooperação tecnológica firmado em agosto de 2010 entre o laboratório Farmanguinhos (ligado à Fiocruz) e o laboratório nacional Libbs Farmacêutica para a fabricação no País do remédio, que era importado. A Libbs se comprometeu a passar todo o conhecimento técnico para produzir o remédio para Farmanguinhos.

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    O processo é gradual durante o período de cinco anos de vigência do contrato de transferência de tecnologia. Testes de bioequivalência garantindo que o remédio genérico tenha as mesmas propriedades do produto de referência foram feitos em 2011.

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    Durante os três primeiros anos do contrato, a produção será feita pela empresa farmacêutica detentora da tecnologia e, a partir de 2015, Farmanguinhos fabricará, em suas instalações, metade da produção do Tacrolimo. A partir de 2017, o instituto vai suprir 100% da demanda nacional.

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    O laboratório Libbs continuará fornecendo para Farmanguinhos o princípio ativo do remédio. “Nós até poderíamos continuar a produzir esse medicamento, mas não teríamos venda, porque 100% da demanda é atendida pelo SUS, e, ao transferirmos essa tecnologia para o Estado, a gente não tem mais cliente”, diz o diretor da Libbs Farmacêutica, Álvaro Athayde.

    Segundo o diretor de Farmanguinhos, Hayne Felipe da Silva, o principal objetivo do acordo é garantir a internalização da tecnologia para alcançar soberania no remédio que figura na lista de produtos estratégicos no SUS. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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    Heloisa Aruth Sturm

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