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Exposição a pesticidas pode levar ao Parkinson

A exposição crônica a pesticidas e o desenvolvimento do Parkinson estão relacionados. É o que afirma uma pesquisa publicada nesta sexta-feira na revista Scientific Reports por uma equipe coordenada pelo espanhol Francisco Pan-Montojo. Segundo o estudo, realizado em ratos, os pesticidas conseguem alterar, dentro do intestino, o funcionamento de uma proteína envolvida no início e […]

Por Da Redação
30 nov 2012, 19h13
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  • A exposição crônica a pesticidas e o desenvolvimento do Parkinson estão relacionados. É o que afirma uma pesquisa publicada nesta sexta-feira na revista Scientific Reports por uma equipe coordenada pelo espanhol Francisco Pan-Montojo. Segundo o estudo, realizado em ratos, os pesticidas conseguem alterar, dentro do intestino, o funcionamento de uma proteína envolvida no início e na propagação do Parkinson.

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    Título original: Environmental toxins trigger PD-like progression via increased alpha-synuclein release from enteric neurons in mice

    Onde foi divulgada: revista Scientific Reports

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    Quem fez: Francisco Pan-Montojo e equipe

    Instituição: Instituto de Anatomia da Universidade de Dresden

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    Resultado: Os resultados da pesquisa sugerem que os pesticidas podem dar início à progressão do Parkinson em ratos. Essa relação se estabelece no transporte da proteína alfa-sinucleína entre neurônios no intestino. Se comprovada em humanos, a pesquisa poderá ser usada para estratégias de prevenção e tratamento do Parkinson.

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    De acordo com a pesquisa de Pan-Monjono, a exposição crônica a pesticidas dentro do intestino dá início ao desenvolvimento do Parkinson. “Esse é o momento no qual começam os sintomas motores, como tremor e alteração da postura, que são característicos da doença”, diz.

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    Confirmação – Em um estudo publicado na revista científica Plos One em 2010 foi demonstrado que a relação entre pesticidas e Parkinson existia. Agora, os cientistas conseguiram determinar que são os pesticidas que aumentam a secreção de uma proteína chamada alfa-sinucleína.

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    “O que descobrimos é que a proteína é modificada e começa a ser secretada para fora da célula. Então, ela é transportada até a célula seguinte, e entra em conexão com o sistema nervoso central”, diz Pan-Montojo.

    Novos tratamentos – A descoberta, segundo o pesquisador, pode contribuir no desenvolvimento de remédios que inibam a alfa-sinucleína de se transformar ao ser exposta a pesticidas. “Acredito também que é mais um passo para que políticos e ociedade tenham consciência dos problemas que os pesticidas causam”, diz Pan-Montojo.

    *O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.

    (Com agência Efe)

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