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Exame de sangue rápido pode diminuir o uso desnecessário de antibiótico

Cientistas desenvolveram um exame que fica pronto em até duas horas e detecta se a infecção foi causada por vírus ou bactéria

Por Da Redação
19 mar 2015, 16h36
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  • Cientistas desenvolveram um novo exame sanguíneo capaz de detectar, em até duas horas, se uma infecção é causada por vírus ou bactéria. De acordo com os pesquisadores, atualmente o diagnóstico clínico destas infecções é impreciso e os exames laboratoriais são demorados, levando ao mal uso de antibióticos. Feito em parceria com a empresa israelense MeMed, o estudo foi publicado na terça-feira, na edição online do periódico Plos One.

     

    Conheça a pesquisa

    Para desenvolver o exame, os pesquisadores analisaram amostras de sangue de mais de 1 000 pacientes. Inicialmente, eles procuraram identificar proteínas do sistema imune cuja produção é desencadeada exclusivamente por vírus ou bactérias. Em seguida, foram desenvolvidos marcadores, utilizados no novo exame de sangue, que identificam estas proteínas e detectam com precisão as causas da infecção. Este exame é realizado em laboratório, mas os cientistas já estão trabalhando em uma forma de transformá-lo em um dispositivo portátil.

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    Exame rápido diminui uso desnecessário de antibiótico, diz pesquisa

    Embora os resultados da pesquisa tenham mostrado que o novo exame acertou na maioria dos diagnósticos, a MeMed afirma que o teste não dispensa a avaliação clínica de um médico nem outros exames de apoio. No entanto, para os cientistas, a rapidez deste método pode ajudar a evitar o uso inapropriado de antibióticos e melhorar a rapidez e prescrição de um tratamento adequado.

    O uso excessivo de antibióticos é uma preocupação para médicos e para a Organização Mundial da Saúde (OMS), pois a prática contribui para a disseminação da resistência ao medicamento. De acordo com um relatório da instituição divulgado no ano passado, essa condição é uma ameaça global à saúde pública. Por outro lado, a demora na prescrição de antibióticos para tratar infecções bacterianas coloca em risco os pacientes e aumenta os custos no tratamento.

    (Da redação)

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