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Exame de sangue pode detectar surto psicótico antes de acontecer

Inteligência artificial reconhece 'padrões de proteínas' no sangue ligados a condições como esquizofrenia

Por Da Redação Atualizado em 8 set 2020, 19h03 - Publicado em 7 set 2020, 14h21
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  • Pesquisadores da Universidade Royal College de Cirurgiões, em Dublin, na Irlanda, descobriram que um exame de sangue associado a inteligência artificial foi capaz de identificar, em 93% das vezes, quem teria um surto psicótico, anos antes do aparecimento dos sintomas. O exame também foi capaz de mostrar com 80% de precisão quem definitivamente não desenvolveria o problema.

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    Os cientistas analisaram amostras de sangue de 133 adolescentes e adultos jovens que tinham um risco aumentado para transtorno psicótico devido a herança ou mutações genéticas. Após cinco anos de acompanhamento, 49 participantes, o equivalente a 37% desenvolveram uma das condições durante o período de estudo.

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    Os cientistas avaliaram centenas de proteínas nas amostras de sangue fornecidas e usaram inteligência artificial para procurar padrões. Eles identificaram 10 proteínas-chave – todas ligadas à inflamação – que poderiam prever quem ficou doente ou não. Os resultados sugerem que pessoas que acabam sofrendo psicose passam por mudanças no sistema imunológico muito antes dos primeiros surtos. A descoberta, publicada recentemente no JAMA Psychiatry,  pode ajudar a encontrar tratamentos preventivos.

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    A equipe já entrou com um pedido de patente para o teste e está trabalhando para comercializa-lo por meio de licenciamento e parceria com a indústria.

    Não é a primeira pesquisa a sugerir que a psicose pode ser resultado de um distúrbio imunológico, segundo informações do Daily Mail. Um estudo de 2016 descobriu que cerca de 9% das pessoas avaliadas tinham anticorpos que podem tem alguma associação com o aparecimento da doença mental. Esses anticorpos atacam o receptor NMDA, que está associado à encefalite, uma inflamação do cérebro com risco de vida. Este receptor permite que as células cerebrais se comuniquem umas com as outras. Mas a encefalite geralmente pode ser superada por reconhecimento e tratamento imediatos, enquanto a esquizofrenia requer tratamento a longo prazo.

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