Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

EUA autorizam uso de plasma para tratamento da Covid-19

A FDA aprovou o uso emergencial de plasma humano em pacientes hospitalizados com a doença

Por Da redação
Atualizado em 24 ago 2020, 19h01 - Publicado em 24 ago 2020, 13h42

A FDA, agência americana que regula medicamentos, aprovou no domingo, 23, o uso emergencial de plasma de pacientes recuperados no tratamento de pessoas hospitalizadas pela Covid-19. De acordo com a agência, evidências demonstram que os potenciais e constatados benefícios do produto superam os riscos.

“Com base na totalidade das evidências científicas disponíveis para a FDA, é razoável acreditar que o plasma convalescente pode ser eficaz no tratamento da Covid-19”, escreveu Robert P. Kadlec, secretário adjunto de Preparação e Resposta da FDA, na carta de autorização.

ASSINE VEJA

Aborto: por que o Brasil está tão atrasado nesse debate Leia nesta edição: as discussões sobre o aborto no Brasil, os áudios inéditos da mulher de Queiroz e as novas revelações de Cabral ()
Clique e Assine

Segundo a agência, pesquisas sugerem que o plasma sanguíneo com alto nível de anticorpos pode diminuir a mortalidade e melhorar a saúde do paciente se for administrado nos primeiros três dias de internação. Os dados mostraram que pessoas com menos de 80 anos que não usavam respirador e receberam plasma com altos níveis de anticorpos tiveram uma taxa de sobrevivência 35% melhor um mês após o tratamento do que aqueles que receberam plasma com baixo nível de anticorpos.

Continua após a publicidade

Apesar da autorização, a FDA ressaltou que são necessários estudos randomizados e controlados para provar sua eficácia do plasma convalescente. A aprovação tem caráter temporário e por isso exige menos requisitos do que uma aprovação definitiva.

LEIA TAMBÉM: Estudo sugere que plasma convalescente é seguro no tratamento da Covid-19

Pacientes e profissionais de saúde devem ter acesso a folhetos com informações importantes sobre instruções de dosagem e possíveis efeitos colaterais do tratamento. Os principais efeitos colaterais estão associados à transfusão em si, incluindo reações alérgicas, sobrecarga circulatória, lesão pulmonar e possíveis infecções transmitidas pela transfusão.

Continua após a publicidade

O tratamento consiste na aplicação de plasma rico em anticorpos doado por pessoas recuperadas da doença. O plasma compõe mais de metade do volume sanguíneo. Amarelado, ele é constituído majoritariamente por água. O restante inclui gorduras, fatores coagulantes, sais minerais e os preciosos anticorpos.

O princípio do recurso médico é simples: os anticorpos, os fiéis escudeiros contra invasores, que nadam no plasma de uma pessoa já imune, ao serem transferidos para outro organismo, passam a trabalhar avidamente. É o que se alcunhou de “imunização passiva”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.