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Estatina não causa problemas de memória, diz estudo

Ao contrário do que alerta a FDA, agência americana de medicamentos, remédio para reduzir a taxa de colesterol não afeta habilidades cognitivas

Por Da Redação
12 jan 2015, 17h40
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  • O uso da estatina, remédio que ajuda a reduzir a taxa de colesterol, não afeta a memória e as habilidades cognitivas, revelou um grande estudo publicado no sábado no periódico Journal of General Internal Medicine.

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    Título original: Do Statins Impair Cognition? A Systematic Review and Meta-Analysis of Randomized Controlled Trials​

    Onde foi divulgada: periódico Journal of General Internal Medicine

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    Quem fez: Brian R. Ott, Lori A. Daiello Pharm, Issa J. Dahabreh, Beth A. Springate, Kimberly Bixby, Manjari Murali e Thomas A. Trikalinos.

    Instituição: Universidade Brown, nos Estados Unidos, entre outras.

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    Resultado: O uso de estatina não afeta habilidades cognitivas como linguagem e memória.

    O resultado da pesquisa contraria a recomendação da FDA, agência americana que regula alimentos e remédios. Em 2012, a FDA determinou que os rótulos das embalagens de estatina informem que o uso da droga pode causar problemas cognitivos.

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    Revisão – Os pesquisadores analisaram 25 estudos que investigavam a relação entre o tratamento com estatina e as habilidades mentais. No total, as pesquisas incluíram 46 836 pessoas.

    Eles constataram que o uso da estatina não alterou significativamente a capacidade mental, tanto em indivíduos com funcionamento normal do cérebro, quanto naqueles com Alzheimer.

    Para os pesquisadores, o benefício proporcionado pela droga supera seus efeitos adversos. Eles afirmam que as alterações mentais relatadas pelo FDA foram causadas por overdoses de estatina. “O alerta da FDA sobre o efeito da estatina nas funções cognitivas é questionável”, afirma Brian R. Ott, coautor do estudo e professor da Universidade Brown, nos Estados Unidos.

    (Da redação de VEJA.com)

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