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Duas doses da Pfizer são 90% eficazes contra as variantes do coronavírus

Estudo mostra que a eficácia da vacinação completa diminui hospitalizações pela Covid-19 e alcança a variante Delta, altamente contagiosa

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 4 out 2021, 20h24

Duas doses da vacina da Pfizer-BioNTech são 90% eficazes contra todas as variantes do novo coronavírus, inclusive a Delta, por pelo menos seis meses, mostra um novo estudo feito pela farmacêutica e pela Kaiser Permanente, organização norte-americana sem fins lucrativos, publicado na revista científica The Lancet.

Durante o período da pesquisa, a eficácia contra todas as infecções por SARS-CoV-2 diminuiu de 88% em um mês para 47% depois de seis meses após os participantes receberem as duas doses da vacina. No entanto, a eficácia contra hospitalizações permaneceu em 90% no geral e para todas as variantes. Essas descobertas coincidem com relatórios preliminares dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e do Ministério da Saúde de Israel.

Segundo os pesquisadores, o levantamento ressalta a importância de melhorar as taxas de vacinação contra a Covid-19 em todo o mundo e monitorar a eficácia dos imunizantes para determinar quais populações devem ser priorizadas para receber as doses de reforço. “Nosso estudo confirma que as vacinas são uma ferramenta crítica para controlar a pandemia e permanecem altamente eficazes na prevenção de doenças graves e hospitalizações, incluindo da variante Delta e outras”, diz Sara Tartof, autora principal do estudo feito com o Departamento de Pesquisa e Avaliação da Kaiser Permanente Southern California (KPSC). “Embora forneça evidências de que a imunidade diminui para todas as faixas etárias que receberam a vacina, o Comitê Consultivo sobre Práticas de Imunização do CDC solicitou pesquisas adicionais para determinar se as doses de reforço deveriam ser disponibilizadas para todas as faixas etárias elegíveis para esta vacina”, acrescenta a pesquisadora.

De acordo com as recentes recomendações do FDA e do CDC, nos Estados Unidos, as considerações para as doses de reforço devem levar em conta o fornecimento global das vacinas, visto que, em muitos países ao redor do mundo, muitas pessoas ainda não receberam sequer a primeira dose. Para este estudo, os pesquisadores analisaram 3.436.957 registros eletrônicos do sistema de saúde da Kaiser Permanente entre 4 de dezembro de 2020 e 8 de agosto de 2021, para avaliar a eficácia da vacina BNT162b2 (Pfizer-BioNTech) contra infecções pelo SARS-CoV-2 e hospitalizações relacionadas à Covid-19. Durante o período do estudo, 5,4% das pessoas (cerca de 184.041) foram infectadas pelo novo coronavírus. Entre elas, 6,6% foram hospitalizados. O tempo médio desde a vacinação completa foi entre três e quatro meses.

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