Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Covid-19: os países que já começaram a vacinar

Algumas liberações levam em conta imunizantes que ainda não tiveram eficácia comprovada

Por Mariana Rosário Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 dez 2020, 12h04 - Publicado em 5 dez 2020, 19h15

As vacinas para combater o novo coronavírus em todo o mundo avançam a passos largos. Os laboratórios mais adiantados já anunciaram resultados de eficácia da fase 3, última etapa exigida pelas agências reguladoras antes da aprovação. Pelo menos quatro farmacêuticas (Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Instituto Gamaleya), já revelaram dados de efetividade acima de 90%.

O primeiro país a liberar uma vacina diante desses resultados (ou seja, com critérios científicos) foi o Reino Unido, que prometeu começar a vacinação na próxima terça-feira, 8.

Entretanto, mesmo sem a comprovação anterior da eficácia e da segurança, Rússia, China e Emirados Árabes já haviam iniciado a aplicação do imunizante em suas populações, ainda que em pequenos grupos. Assumindo, deste modo, o risco de que os medicamentos apresentem efeitos adversos graves.

A Rússia foi o primeiro país a aprovar o registro de uma vacina contra a Covid-19. No início de agosto, o presidente Vladimir Putin disse que a Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, de Moscou, recebeu aprovação regulatória no país. Pouco tempo depois, Putin anunciou que o imunizante começaria a ser aplicado em pessoas com alto risco de contaminação.  A vacinação em massa, por sua vez, está prevista para ter início neste sábado, 5, na capital Moscou. Putin ordenou que a vacinação em grande escala seja iniciada na semana que vem.

Continua após a publicidade

No mês passado, o Instituto Gamaleya divulgou resultados de sua vacina afirmando que a Sputnik V teria eficácia de até 95%.

Na China, as vacinas da Sinopharm, da CanSino Biologics e da Sinovac receberam aprovação para uso limitado. Em um movimento sem precedentes, os militares chineses aprovaram em junho o imunizante da CanSino como uma “droga especialmente necessária”. A decisão tem um ano de validade. Não se sabe se a imunização é obrigatória ou opcional para os soldados.

Em julho, o governo chinês concedeu aprovação para uso emergencial da vacina CoronaVac como parte de um programa para vacinar grupos de alto risco, como equipes médicas, segundo informações da Reuters. Anteriormente, havia sido informado que apenas a vacina desenvolvida pelo Grupo Nacional de Biotecnologia da China (CNBG), da Sinopharm, seria utilizada. Em setembro, a China informou que a Organização Mundial da Saúde deu aval ao uso emergencial das vacinas no país.

Já os Emirados Árabes Unidos aprovaram emergencialmente para o uso da vacina contra o coronavírus desenvolvida pela empresa farmacêutica estatal chinesa Sinopham em setembro, seis semanas após o início dos testes em humanos na região. “Os Emirados Árabes Unidos autorizam o uso emergencial da vacina para membros da primeira linha de defesa que estão em maior risco de contrair a Covid-19”, disse a Autoridade Nacional de Gerenciamento de Crises e Desastres dos Emirados Árabes Unidos em uma publicação no Twitter.

Continua após a publicidade

A decisão foi motivada pelo aumento do número de casos na região à época e tornou a Sinopharm a primeira fabricante de vacinas a receber aprovação em um país estrangeiro.

Neste sábado, 5, o Brasil teve médias móveis em 40.986,4 diagnóstico positivos e 581 mortes em decorrência do novo coronavírus.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.