Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Consumo de whey protein cresce 25% no Brasil; veja benefícios

Concentrados de proteínas tiveram destaque entre alimentos para fins especiais em 2022; indicação médica é fundamental para evitar problemas de saúde

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 abr 2023, 10h49 - Publicado em 28 mar 2023, 20h14

Um dos queridinhos dos frequentadores de academias, o suplemento whey protein e demais concentrados de proteína logo ganharam destaque entre os brasileiros. Apenas no ano passado, o consumo desses produtos teve um aumento de 25%, entre nacionais e importados, em relação a 2021, segundo boletim da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad). Mas a facilidade para encontrar opções com sabores diversos e diferentes marcas não significa que o uso pode ser feito de qualquer forma. A indicação deve ser realizada por especialistas para evitar riscos à saúde, principalmente para os rins.

O levantamento, que considerou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que houve um aumento de 3,5% no setor de alimentos para fins especiais, com destaque ainda para bebidas dietéticas (13,4%) e adoçantes (11,5%). No caso dos concentrados de proteína, que têm como carro-chefe a proteína do soro do leite, ou whey protein, a alta tem relação com a fama de serem produtos aliados do ganho de massa muscular e opções para o controle da alimentação.

Isso não está errado. “Os suplementos proteicos são usados por atletas e não atletas por serem proteínas de rápida digestão associadas a ganho de massa e no processo de perda de peso, porque ajudam a dar saciedade”, diz Ricardo Oliveira, diretor do Departamento de Endocrinologia do Esporte e Exercício da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Nas gôndolas, há a opção concentrada (com ao menos 80% de proteína e lactose), isolada (sem lactose e com mais de 90% de proteína) e hidrolisada, que passa por um processo para quebra das proteínas para tornar a absorção mais fácil. É possível encontrar formulações veganas, feitas com ervilha, soja e arroz, por exemplo.

O problema ocorre quando o consumo é desenfreado e realizado sem orientação de um nutricionista ou nutrólogo. A dosagem deve levar em consideração características individuais e a necessidade de suplementação. “Em excesso, o consumo de proteínas pode trazer prejuízos à saúde, principalmente na função renal”, explica Oliveira.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.