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Com quatro vírus em circulação, Brasil tem alta de síndromes respiratórias

Boletim da Fiocruz aponta aumento de Covid, gripe, vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus; entre os óbitos, 90,9% foram por infecção pelo Sars-CoV-2

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2024, 12h24 - Publicado em 14 mar 2024, 19h34
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  • Em meio à circulação simultânea de quatro vírus responsáveis por infecções respiratórias, o Brasil enfrenta alta de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em todas as faixas etárias, segundo o novo Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira, 14.

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    O levantamento apontou que os episódios estão ligados ao Sars-CoV-2, causador Covid-19, influenza –responsável pela gripe –, vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus. O novo coronavírus apresentou crescimento nos estado do Centro-Sul do país, enquanto a gripe, principalmente influenza A, está em alta no Nordeste, Sudeste e Sul. De acordo com a Fiocruz, o incremento nas regiões Sul e Sudeste é alavancado pela presença de Covid-19 e gripe.

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    “Infelizmente, a gente está enfrentando um aumento nas internações associadas a essas infecções respiratórias em praticamente todo o país. O VSR é o que está mais espalhado nesse momento entre as crianças pequenas e temos o rinovírus em crianças e pré-adolescentes”, explica Marcelo Gomes, pesquisador do Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe.

    O boletim tem dados do período de 3 a 9 de março inseridos no Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 11 de março.

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    Mortes por vírus respiratórios

    Segundo a Fiocruz, dos 725 óbitos por SRAG com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório em 2024, 5,2% foram por influenza A, 0,3% por influenza B, 1,2% por VSR e 90,9% por Sars-CoV-2 (Covid-19).

    Sobre a prevenção, Gomes afirma que pessoas com sintomas respiratórios devem evitar ter contato com outros indivíduos e usar máscaras ao sair de casa. “Em relação à Covid e à gripe, a vacina tem de estar em dia”, completa.

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    Vacinação contra a Covid

    A nova estratégia de vacinação contra a Covid-19, com a incorporação do imunizante no Programa Nacional de Imunizações (PNI), entrou em vigor em janeiro deste ano e tem como foco as crianças de 6 meses a menores de cinco anos e grupos prioritários, como idosos e imunossuprimidos. Também serão ofertadas doses para a atualização da caderneta de vacinação de pessoas que ainda não completaram o esquema vacinal e estão com doses em atraso.

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    A mobilização prevê doses semestrais para pessoas com 60 anos ou mais, imunocomprometidos, grávidas e puérperas. O calendário será anual para os demais grupos prioritários: profissionais e pessoas que vivem em instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente ou comorbidades, pessoas privadas de liberdade com 18 anos ou mais, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e população em situação de rua.

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    Vacinação contra a gripe

    No fim do mês passado, o Ministério da Saúde anunciou que a campanha de vacinação contra o vírus influenza, causador da gripe, foi antecipada para março neste ano. Normalmente, o mutirão ocorre entre os meses de abril e maio, mas terá início no próximo dia 25.

    As doses serão distribuídas para as regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Na região Norte, a imunização ocorrerá no segundo semestre, período com mais episódios de infecções em virtude do “inverno amazônico”.

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    Veja quem deve se vacinar contra influenza

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