Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Com alta da dengue, campanha une tradicionais visitas e mosquitos estéreis

Mobilização do Ministério da Saúde vai usar ainda bactéria Wolbachia, que impede transmissão do vírus; país registra aumento de 30% nos episódios da doença

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 4 Maio 2023, 11h48
  • Seguir materia Seguindo materia
  • aedes_aegypti-dengue2
    MOSQUITO: Aedes aegypti é o vetor de dengue, chikungunya e zika (Divulgação/Divulgação)

    O Ministério da Saúde lançou na manhã desta quinta-feira, 4, a Campanha Nacional de Combate à Dengue, Zika e Chikungunya que, nesta edição, vai unir as tradicionais visitas de agentes de saúde aos imóveis e tecnologias focadas no vetor das três doenças, o mosquito Aedes aegypti, por meio do uso de mosquitos estéreis e da bactéria Wolbachia, capaz de impedir que o inseto transmita o vírus da dengue. Das três arboviroses em circulação, a dengue é a que mais preocupa, pois o país registra um aumento de 30% nos casos em relação ao mesmo período no ano passado.

    Publicidade

    Segundo a pasta, o Brasil tem, até o momento, 899.555 casos de dengue e 333 óbitos registrados. A incidência é de 422 casos por 100 mil habitantes e a principal região afetada é a Sudeste. A chikungunya está concentrada nos estados do Tocantins, Minas Gerais, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul. Foram notificados 86.901 casos e 19 óbitos. O zika vírus foi responsável por 6.295 casos, mas não causou nenhuma morte.

    Publicidade

    Além das visitas para verificar se as residências estão com criadouros de mosquitos, como água acumulada em pratinhos de plantas e pneus, o ministério vai apostar em estratégias para atingir o mosquito antes da reprodução e da proliferação de larvas. Uma delas é o lançamento de mosquitos estéreis em áreas urbanas com casos da doença e o uso da Wolbachia, a bactéria que impede que o Aedes se infecte pelo vírus da dengue e o transmita para as pessoas.

    Publicidade

    “A ideia da campanha é que a gente possa entrar na casa das pessoas novamente com esse tema. Parece algo esquecido, principalmente depois de uma pandemia em que as pessoas estão cansadas de se preocupar com riscos à saúde, mas temos de nos lembrar que temos três doenças que causam óbitos”, disse, em coletiva, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente Ethel Maciel.

    Continua após a publicidade

    Ela completou que a população não precisa se preocupar com as ações que envolvem os mosquitos estéreis. “Em um primeiro momento, a impressão é de que o mosquito vai aumentar, mas não vai ter a reprodução deles.”

    Publicidade

    A pasta informou que utiliza quatro tipos de insumos para o controle o mosquito e, neste ano, investiu mais de R$ 84 milhões na compra dos produtos. Um deles, popularmente conhecido como fumacê será distribuído nas próximas semanas. Segundo o ministério, houve “atraso no fornecimento causado por problemas na aquisição pela gestão passada”.

    Embora a população se sinta protegida quando o carro do fumacê circula pelas ruas, Ethel alerta que essa é uma estratégia para situações de descontrole dos vetores. Quando o fumacê passa, é um sinal ruim. É sinal de que tem muitos mosquitos adultos e o ideal é que a gente combata a larva.”

    Publicidade
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    3 meses por 12,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.