Preocupado com a saúde dos atletas que irão competir na Olímpiada, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) pediu à fornecedora de uniformes da delegação brasileira, a Nike, que aumente a distribuição de camisetas de manga comprida. A medida busca proteger os atletas contra a picada do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Até o dia 22 de março o Rio de Janeiro, sede da competição, registrou 235 casos suspeitos de chikungunya (26 confirmados), 4.289 notificações de zika e 28.611 casos de dengue. Esses números aumentam o temor de que o surto das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti possa afetar os atletas durante os Jogos Olímpicos do Rio. “Recomendamos usar repelente, manga comprida, ar-condicionado ou tela nos aposentos”, explicou Marcus Vinícius Freire, diretor executivo de Esportes do COB.
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Lesões – Outro investimento do COB nessa reta final da preparação olímpica é a prevenção de lesões. Marcus Vinícius salienta que os atletas que ainda buscam a classificação para os Jogos do Rio estão vulneráveis ao esforço excessivo e vê o primeiro semestre de 2015 como “assustador” devido às baixas em diversos esportes.
“Disputar a vaga faz você ir até o máximo, facilitando o aparecimento de lesões. Estamos estimulando a prevenção com a equipe da fisioterapia, medicina e bioquímica.”
Além da questão física, o COB também tem trabalhado a questão psicológica dos atletas para evitar um novo “7 a 1” na Olimpíada. “Reforçamos as vantagens e desvantagens de jogar em casa. Temos uma equipe multidisciplinar – psicólogo, psiquiatra e terapeuta. Temos tido um resultado muito bom que está surtindo efeito a longo prazo”, comenta Freire.
(Com Estadão Conteúdo)