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Cientistas descobrem forma de tratar a distrofia muscular

A descoberta do tratamento para distrofia muscular pode estar próxima. Cientistas de uma universidade americana descobriram um meio de bloquear o defeito genético responsável pela forma mais comum da doença, a miotônica. Dessa forma, os pesquisadores foram capazes de reverter os sintomas da distrofia em ratos de laboratório Os cientistas da Universidade de Rochester, em […]

Por Da Redação
20 jul 2009, 11h33
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  • A descoberta do tratamento para distrofia muscular pode estar próxima. Cientistas de uma universidade americana descobriram um meio de bloquear o defeito genético responsável pela forma mais comum da doença, a miotônica. Dessa forma, os pesquisadores foram capazes de reverter os sintomas da distrofia em ratos de laboratório

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    Os cientistas da Universidade de Rochester, em Nova York, descobriram que, nas células, há um componente chave para a formação da distrofia miotônica chamado RNA. Ele trabalha como um mensageiro, que leva as informações genéticas do núcleo para o restante da célula na construção das proteínas. Cada gene produz seu próprio RNA e, nos casos em que é diagnosticada distrofia miotônica, um defeito genético faz com que seja criado um RNA tóxico, que impede algumas proteínas de realizarem suas funções.

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    O estudo, publicado na revista Science, revelou que esse RNA tóxico bloqueia uma proteína denominada “muscleblind”. Segundo os cientistas, esse fator seria o responsável pela rigidez nas mãos, uma das características da distrofia muscular.

    Para tentar acabar com a quantidade de RNA tóxico que se acumulou no núcleo da célula, os pesquisadores utilizaram uma molécula genética, chamada de antisense morpholino oligonucleotide, que imita o código genético e foi criada especificamente para se ligar ao RNA tóxico e neutralizar seus efeitos nocivos.

    Nos camundongos, a experiência deu certo, pois as proteínas foram liberadas e conseguiram retomar suas funções normais. Os cientistas comemoraram os resultados, sobretudo porque foi possível reverter os sintomas da doença, e não apenas impredir seu avanço. Eles alertaram, porém, que a transferência dessa experiência para os humanos deve ser feita com cautela, pois a distrofia miotônica dos roedores não era tão severa quanto a observada nos humanos.

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