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China quer que outros países sejam investigados sobre a origem da pandemia

A posição é uma resposta ao governo dos EUA, que defende a realização de investigações no Instituto de Virologia de Wuhan

Por Simone Blanes
15 ago 2021, 19h41

A China pediu à Organização Mundial da Saúde (OMS) que a investigação sobre a origem do novo coronavírus fosse estendida a outros países argumentando que a própria OMS declarou em relatório divulgado em abril “ser pouco provável” que o vírus tivesse vazado de um laboratório de Wuhan, a cidade onde foram registrados os primeiros casos de Covid-19. É mais uma tentativa do país de rechaçar a pressão feita pelos Estados Unidos para a realização de ampla investigação no Instituto de Virologia de Wuhan. “Nenhum país tem o direito de colocar seus interesses políticos acima da ciência”, afirmou o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Ma Zhaxou.

A própria OMS, porém, vem insistindo e “pedindo espaço” para investigar o laboratório, mas foi impedida pela China nas últimas semanas. Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor geral da organização, reiterou o pedido para que a China repasse dados brutos sobre os primeiros dias da pandemia, mas o vice-ministro chinês não cedeu. A China alega que já repassou às autoridades de saúde internacionais todas as informações pertinentes.

A próxima fase das investigações deve incluir outros países como Espanha, Itália, França e Estados Unidos. É o que garantiu Liang Wannian, chefe da equipe de especialistas chineses que pesquisam o novo coronavírus, citando a teoria de que o vírus pode ter chegado ao mercado Huanan, em Wuhan, por meio de alimentos congelados.

Tanto as notícias da imprensa estatal chinesa quanto as críticas do vice-ministro aparecem três meses depois do presidente norte-americano, Joe Biden, ordenar que os serviços de inteligência dos Estados Unidos investiguem a origem da pandemia. A decisão foi tomada depois de informações de que pesquisadores do Instituto de Virologia de Wuhan ficaram doentes em novembro de 2019, pouco antes da pandemia se instaurar como um problema global, em 2020.

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