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Casamento contribui para uma vida mais longa

De acordo com um novo estudo, o casamento aumenta a sobrevida de diabéticos e cardíacos

Por Da Redação
Atualizado em 7 jun 2017, 16h23 - Publicado em 7 jun 2017, 16h12
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  • A ciência já mostrou diversas vezes benefícios associados ao casamento, como proteção da saúde cardíaca, redução de dores e melhora no tratamento contra o câncer. Agora, um novo estudo sugere que aqueles que tem um parceiro na saúde e na doença podem ter uma vida mais longa e saudável.

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    A pesquisa, realizada pela Escola Médica da Universidade de Aston, no Reino Unido, mostrou que pessoas casadas que possuem algum dos três fatores mais comuns de risco cardíacopressão alta, alto nível de colesterol e diabetes tipo 2 – têm mais chances de viver mais do que pessoas solteiras com esses problemas. Segundo os especialistas, o apoio entre os parceiros contribui para um bom estilo de vida e melhor adesão ao tratamento.

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    Redução de riscos

    Para chegar a esse resultado, os pesquisadores analisaram um banco com dados de mais de um milhão de pacientes entre 2000 e 2013. Os participantes tinham, em média, 60 anos de idade e cada um deles foi rastreado por cerca de cinco anos. Os resultados mostrara que os participantes com alto nível de colesterol, mas que eram casados,  tinham 16% mais chance de sobreviver a esse período do que os solteiros.

    O matrimônio também foi benéfico para pessoas com diabetes e pressão alta. No primeiro grupo, o aumento da sobrevida foi de 14% e no segundo, de 10%.

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    O estudo é um dos maiores do gênero e foi apresentado durante a conferência da Sociedade Cardiovascular Britânica, realizada em Manchester. “Nossa pesquisa sugere que o casamento tem um efeito protetor, que se deve provavelmente ao apoio no controle dos principais fatores de risco para doenças cardíacas“, disse Paul Carter, principal autor do estudo, ao Daily Mail.

    Apoio social

    Uma pesquisa anterior já havia sugerido que pessoas casadas têm 71% mais chances de sobreviver a um acidente vascular cerebral (AVC) e 14% de sobreviver a um ataque cardíaco. No entanto, o casamento não é necessariamente a causa desses benefícios. “As descobertas não devem ser vistas como um motivo para se casar, mas como encorajamento para que as pessoas construam fortes redes de apoio com amigos e familiares”, disse Carter.

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    De acordo com Mike Knapton, da Fundação Britânica do Coração, as interações sociais são importantes determinantes para a saúde e o bem-estar. “Caso não seja casado, se você tem algum dos principais fatores de risco para doenças cardíacas, você pode recorrer a pessoas próximas para ajudá-lo a gerenciá-los”.

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