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Anvisa: metade dos hemocentros do País tem condições inadequadas

Por Lígia Formenti Brasília – Quase metade dos serviços de hemoterapia do País foi classificada como de alto e médio risco em levantamento feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O trabalho mostra que, dos 419 centros analisados, 47% apresentavam problemas na calibração e aferição dos equipamentos e 46% operavam com aparelhos sem manutenção […]

Por Da Redação
15 dez 2011, 09h38
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  • Por Lígia Formenti

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    Brasília – Quase metade dos serviços de hemoterapia do País foi classificada como de alto e médio risco em levantamento feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O trabalho mostra que, dos 419 centros analisados, 47% apresentavam problemas na calibração e aferição dos equipamentos e 46% operavam com aparelhos sem manutenção adequada. Além disso, em 25% foram encontradas falhas nos procedimentos de desinfecção, lavagem e esterilização do material.

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    Centros que apresentam condições inadequadas de funcionamento podem trazer risco principalmente para o paciente que recebe o sangue. Uma bolsa armazenada numa temperatura acima do adequado, por exemplo, pode favorecer o crescimento de bactérias. “Se usada, o paciente pode ter uma infecção bacteriana, o que pode agravar ainda mais o seu quadro”, avalia o professor titular de hematologia e hemoterapia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Dalton Chamone.

    Os dados, referentes a inspeções feitas em 2010, indicam que somente 17,72% dos serviços reuniam condições consideradas ideais de funcionamento. O retrato estampado pelo boletim é ainda mais preocupante quando se faz a comparação histórica. O porcentual de serviços considerados de alto risco subiu de 5% para 14% entre 2007 e 2010. Os classificados como de médio alto risco, subiram de 10% para 11%.

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    Apesar dos números, o gerente de sangue e componentes da Anvisa, João Paulo Baccara Araújo, assegura que a qualidade dos serviços não piorou. “A qualificação dos inspetores é que melhorou. Hoje eles conseguem identificar pontos críticos com maior facilidade”, avaliou. Essa visão de Baccara, no entanto, não se repete no boletim da Anvisa. O documento afirma haver duas outras possibilidades, além da melhora na capacidade do diagnóstico: o aumento da amostra analisada e a efetiva piora dos serviços.

    Lígia Formenti

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