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Anvisa anuncia recomendações para doação de sangue diante de monkeypox

Pessoas infectadas por vírus da varíola dos macacos devem esperar o desaparecimento dos sintomas para doar; orientação foi dada por precaução

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 jul 2022, 20h28

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nesta quarta-feira, 20, novas recomendações para doações de sangue diante do surto de varíola dos macacos (monkeypox) em andamento na Europa e na América do Norte. No Brasil, 592 casos da zoonose capaz de infectar humanos foram registrados, segundo o Ministério da Saúde.

De acordo com a agência, pessoas que tiveram contato com indivíduos ou animais infectados devem esperar 21 dias para fazer a doação, mesmo que não tenha manifestado sintomas como febre e lesões na pele. Para quem foi infectado pelo vírus, a regra é doar sangue apenas depois do desaparecimento dos sintomas e, no mínimo, 21 dias após o aparecimento deles.

“Não há confirmação científica de que o vírus seja transmissível por meio de sangue, tecidos, células e órgãos e não há, até o momento, relatos de casos transmitidos por transfusão de sangue. Porém, por precaução, algumas medidas são recomendadas durante a triagem clínica dos candidatos à doação”, disse, em nota, a Anvisa.

Descoberta em 1958, a varíola dos macacos recebeu este nome por ter sido observada pela primeira vez em primatas utilizados em pesquisa. Ela circula principalmente entre roedores e humanos podem se infectar com o consumo da carne, contato com animais mortos ou ferimentos causados por eles.

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Entre os sintomas, estão: febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. A erupção cutânea começa geralmente no rosto e, depois, se espalha para outras partes do corpo, principalmente as mãos e os pés. A doença é endêmica em países da África central e ocidental, como República Democrática do Congo e Nigéria.

Análises preliminares sobre os primeiros casos do atual surto na Europa e na América do Norte demonstraram que o vírus foi detectado por serviços de cuidados primários ou de saúde sexual e os principais pacientes eram homens que fazem sexo com homens. No entanto, a OMS já alertou que esta não é uma doença que afeta grupos específicos e que qualquer pessoa pode contraí-la se tiver contato próximo com alguém infectado.

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