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Acessos de raiva podem aumentar o risco de infarto

Estudo realizado na Austrália confirma que a raiva pode agir como gatilho para um ataque cardíaco

Por Da Redação
24 fev 2015, 13h15
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  • Cientistas descobriram que o risco de uma pessoa infartar até duas horas após um episódio de raiva intensa é 8,5 vezes maior do que após “níveis normais” de raiva. O estudo, realizado com 313 pacientes, foi publicado na segunda-feira, no periódico European Heart Journal: Acute Cardiovascular Care, da Sociedade Europeia de Cardiologia.

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    Os pesquisadores chegaram a esta conclusão após pacientes com diagnóstico confirmado de infarto responderem a uma autoavaliação sobre seu nível de raiva até 48 horas antes do ataque. A escala do questionário variava entre um (calmo) e sete (enfurecido, fora de controle, atirando objetos, prejudicando a si ou a outras pessoas). Os níveis de um a quatro foram considerados “normais” e o nível cinco (muito irritado, o corpo tenso, talvez os punhos cerrados, pronto para estourar) foi definido como o limiar de raiva intensa.

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    As respostas dos participantes mostraram que 2,2% dos pacientes alcançaram um estado de raiva de, no mínimo, nível cinco, nas duas horas precedentes ao início dos sintomas. “Embora o risco de qualquer acesso de raiva desencadear um ataque cardíaco seja baixo, os dados demonstram que o perigo é real”, afirmou Thomas Buckley, pesquisador da Universidade de Sidney, na Austrália.

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    De acordo com os autores, este estudo confirma o que já havia sido sugerido anteriormente: a raiva pode agir como gatilho para um infarto. Diante disso, eles alertam que é necessário considerar estratégias para proteger indivíduos que correm um risco maior durante momentos de raiva aguda.

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    Principais causas – Os eventos mais relatados pelos pacientes como desencadeadores de sua raiva intensa foram: discussão com familiares ou com terceiros e raiva no trabalho ou no trânsito. “O aumento do risco de um infarto ocorrer após episódios de raiva ou ansiedade intensa é provavelmente o resultado do aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial no organismo”, explicou Burckley.

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    Para os investigadores, descobertas como essa coincidem com as evidências de que fatores psicológicos agudos ou crônicos influenciam na causa de infarto, morte súbita e acidente vascular cerebral (AVC).

    (Da redação de VEJA.com)

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