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10% dos homens afirmam dirigir após beber, relata pesquisa do Governo

Levantamento também indica um aumento notável no consumo abusivo de álcool de 18,4% para 20,8% na população geral

Por Diego Alejandro
14 dez 2023, 09h54

A mais nova versão da pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), conduzido pelo Ministério da Saúde nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, destaca preocupações e disparidades significativas no comportamento de beber e dirigir. A principal delas vem da afirmação de 10% dos homens que disseram pegar o volante após o consumo de bebidas alcoólicas, enquanto entre as mulheres a taxa é de pouco mais de 2%.

Os dados também revelam um aumento notável no consumo abusivo de álcool de 18,4% para 20,8% na população geral entre 2021 e 2023. Segmentando por gênero, os homens apresentaram um aumento de 25% para 27,3%, enquanto nas mulheres, esse aumento foi de 12,7% para 15,2%. Porém, ao analisar a década de 2010 a 2023, esse aumento foi mais expressivo entre as mulheres, destacando-se como um ponto crítico de atenção.

Embora tenha havido um pequeno aumento no relato de beber e dirigir de 5,4% para 5,9% de 2021 para 2023, é essencial notar que essas prevalências continuam abaixo dos índices de 2011. No entanto, esse comportamento persistente, mesmo após 15 anos da Lei Seca, ressalta a necessidade contínua de educação da população sobre os perigos associados ao álcool para quem dirige.

Variações Regionais

A pesquisa também destaca variações regionais significativas. Em Palmas, a combinação de álcool e direção foi mencionada por 16% dos participantes, sendo 24,5% entre os homens e 8,5% entre as mulheres. Frequências mais elevadas entre homens também foram observadas em Teresina e Boa Vista, enquanto as menores ocorreram em Recife, Natal e Porto Alegre. Entre as mulheres, as maiores frequências foram registradas em Palmas, Cuiabá e Boa Vista, e as menores em Recife, Maceió e Natal.

“É preciso ter cautela, no entanto, para interpretar os dados devido a mudanças na coleta e amostragem”, ressalta a pesquisa, que também alerta para a última edição antes de uma significativa revisão metodológica em 2024. As futuras adaptações incluem a migração para entrevistas majoritariamente em dispositivos móveis, a inclusão do recorte de raça/cor e a expansão para além das capitais, proporcionando uma visão mais abrangente da situação em cada estado.

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