“O ódio é um veneno.”
ANGELA MERKEL, chanceler da Alemanha, reagindo ao ataque racista que matou onze pessoas em dois bares frequentados por imigrantes
“É bom mesmo? Eu não sei.”
DONALD TRUMP, presidente dos Estados Unidos, que não viu e não gostou do ganhador do Oscar, o sul-coreano Parasita. O prêmio, na sua opinião, deveria ir para filmes falados em inglês
“Faz sentido. Ele não sabe ler.”
NEON, a distribuidora de Parasita, em resposta-piada que faz referência ao fato de, nos Estados Unidos, o filme ser exibido com legendas
“De certa forma, achei bom rabiscarem este trabalho. O rascunho era muito melhor.”
BANKSY, artista grafiteiro inglês, depois que vândalos sujaram um grafite seu em Bristol, cidade onde se supõe que ele more. Banksy mantém sua identidade em segredo
“A gente punha couve-flor no purê de batata.”
RONNY JACKSON, médico, o primeiro a tratar de Donald Trump na Casa Branca, lembrando a dificuldade para convencer o presidente a adotar uma alimentação saudável e fazer exercícios
“Vivemos em uma atmosfera poluída por violência verbal demais, palavras ofensivas e danosas demais, que são amplificadas pela internet.”
PAPA FRANCISCO, acrescentando às privações usuais da Quaresma “abrir mão de palavras inúteis, fofocas, boatos, tagarelice” nas redes sociais
“Você ganha dinheiro e tem esses gostos.”
CARLOS TEVEZ, jogador de futebol argentino totalmente de bem com o sucesso. O gosto, no caso, é a Ferrari novinha em que foi fotografado
“Tênis, eu digo adeus.”
MARIA SHARAPOVA, tenista campeã em cinco grand slams (a nata dos campeonatos), anunciando sua aposentadoria das quadras, aos 32 anos, por questões de saúde
“Me tirar de casa no Carnaval é caro e difícil.”
GIOVANNA ANTONELLI, atriz, que cancelou na última hora sua ida remunerada a um camarote porque seus requisitos não foram atendidos
“É difícil ter suas contas pagas, seus amigos não, e você dizer a eles ‘mano, tô mal’. Sentia vergonha de ter dado certo.”
PROJOTA, rapper paulista, descrevendo angústias do período em que precisou se tratar de depressão
“As mães jogavam nas crianças sem maldade. Era um ar fresco.”
VERA FISCHER, atriz, nostálgica dos tempos em que lança-perfume era tão comum quanto fantasia no Carnaval
“Só tem cinema fechando e igreja abrindo.”
MALU MADER, atriz, insatisfeita com a política cultural do governo Bolsonaro
Publicado em VEJA de 4 de março de 2020, edição nº 2676