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Noel Gallagher: “Rock é liberdade”

O ex-líder do Oasis diz que já não tem a angústia de superar o antigo sucesso, mas ainda cutuca Liam Gallagher, seu irmão e ex-parceiro

Por Sérgio Martins Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 nov 2017, 06h00 - Publicado em 24 nov 2017, 06h00
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  • Com o Oasis, você compôs alguns dos principais hinos do rock da década de 90. A tentativa de superar esse sucesso causa angústia? Sim, por muito tempo fiquei deprimido, achando que jamais comporia uma canção igual aos sucessos do passado. Depois aprendi que ninguém é sensacional o tempo inteiro. Paul McCartney e John Lennon também compuseram músicas medianas. Se nem eles foram sempre brilhantes, por que eu teria de ser? Continuo a compor.

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    O auge do rock inglês dos anos 90 coincidiu, em parte, com o governo Tony Blair. Foi um bom momento para a Inglaterra? Sim, o país passou por um ótimo momento na música, na moda e na política. Ser inglês era motivo de orgulho. Hoje não é mais…

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    Por que não? Terrorismo, com certeza. Vivo em Londres, tenho medo de que minhas filhas não voltem para casa. Aliás, a Europa está em crise, à beira de um sacrifício em nome da religião. Quem disse que eu tenho de acreditar em Deus? Quem inventou isso?

    Você é ateu? Eu olho para o sol e para as estrelas, e não preciso acreditar em Deus. Se ele realmente existe, por que não impede as pessoas de promoverem massacres em nome dele?

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    Who Built the Moon é seu disco-solo que mais se afasta do Oasis. Como se deu essa mudança? Meu produtor, David Holmes, que veio da música eletrônica, me ajudou nisso. É um disco com espírito de rock’n’roll.

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    Que espírito é esse? Rock é bem mais do que beber Jack Daniel’s e usar jaqueta preta de couro. Tem a ver com a liberdade de fazer o que se quer fazer.

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    No Oasis, a convivência com seu irmão, Liam Gallagher, não era fácil. Por que o aturou por tanto tempo? Porque eu amava o Oasis. Até que me conscientizei de que seria mais feliz na carreira-solo. Foi uma troca justa. Faço a minha música, e Liam segue feliz, também tocando a minha música.

    Publicado em VEJA de 29 de novembro de 2017, edição nº 2558

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