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"Esse novel governo tem tudo para dar certo, pois conta com apoio popular." Valdomiro Nenevê, São José dos Pinhais, PR
Assuntos mais comentados
- A posse de Jair Bolsonaro (capa)
- “Avião no ar”, artigo de J.R. Guzzo
- O estilo de Michelle Bolsonaro
- Os dez enigmas do novo governo
- Vera Luiza da Costa e Silva (Entrevista)
Posse de Bolsonaro
O capitão Bolsonaro chegou. Veio para reconstruir o Brasil, que foi dilapidado pelas mãos de gente vil. Chegou aclamado por uma multidão. Trouxe otimismo, esperança e fé, e reacendeu o patriotismo. Ele quer o que está estampado na bandeira do Brasil: ordem e progresso. Será um grande estadista e no fim do mandato não irá para Curitiba (“Façam suas apostas”, 9 de janeiro).
Jeovah Ferreira Brasília, DF
Há quem diga que não seria salutar que o presidente Jair Bolsonaro agisse como um Dom Quixote diante de imaginários moinhos de vento. Faz-se necessário, porém, combater o marxismo cultural promovido pela esquerda no ensino público. Esse novel governo tem tudo para dar certo, pois conta com apoio popular. Além disso, o Congresso Nacional vem renovado. Não erguerá empecilhos para a agenda reformista que fará a economia do Brasil crescer, eliminando assim o fosso social que injustamente fraciona a nação entre os muito ricos e os demasiadamente pobres.
Valdomiro Nenevê
São José dos Pinhais, PR
Bolsonaro, num gesto cívico, mostrou aos baderneiros que nossa bandeira é verde-amarela, e não vermelha, como a que eles exibem em suas arruaças.
Francisco Inácio de Oliveira
Belo Horizonte, MG
J.R. Guzzo
O lúcido e sempre oportuno J.R. Guzzo nos dá o sentido exato da prática política que se pode esperar dos opositores de Bolsonaro: licença para destruir e sabotar o Brasil. Já vimos isso antes (“Avião no ar”, 9 de janeiro).
Eugênio Banúns
Santo André, SP
O texto de J.R. Guzzo é magistral. Desnuda a verdadeira situação política do nosso país. De outro lado, Claudio de Moura Castro faz o mesmo com a situação nas universidades públicas. Ao lado de Roberto Pompeu de Toledo, esses colunistas me fazem assinar e ler VEJA.
Ingo Burckhardt
Itapema, SC
O artigo mostra que o sectarismo é um dos piores males da humanidade: obscurece a razão e impede a autocrítica. E assim muitos torcem para que o prédio em que moram desabe porque não gostam do síndico.
Fernando Reigada Leme Jr.
Poços de Caldas, MG
Inúmeros serão os desafios que o presidente Bolsonaro deverá enfrentar. O mais difícil localiza-se a poucos metros do Palácio do Planalto: o Congresso Nacional.
Rogério Bianco, São Bernardo do Campo, SP
Michelle Bolsonaro
A reportagem diz que um deslize da hoje primeira-dama, que revelou não saber o que era misoginia, importaria pouco na Barra da Tijuca. Foi uma generalização infeliz, e que revela preconceito em relação ao novo presidente e à sua mulher. Ninguém é obrigado a saber o que é misoginia. E, se Michelle Bolsonaro se equivocou, que não se estenda a ignorância dela aos outros moradores do bairro.
Fabíola Loureiro Silva
Rio de Janeiro, RJ
Vera Luiza da Costa e Silva
Brasileira no comando da secretaria da Organização Mundial da Saúde (OMS) responsável pelo tratado internacional para o controle do tabaco, a entrevistada falou da luta contra uma doença que mata milhões todos os anos: o tabagismo. A maioria dos fumantes, na realidade, está sendo gradual e lentamente fumada pelo cigarro, e pode ter sua existência reduzida a cinzas (“A xerife do fumo”, 9 de janeiro).
Marcionilo do Espírito Santo Neto
Maceió, AL
Sergio Moro e o Ministério
Muitas vezes, parece que nada basta à imprensa. Chamar o ministro Ricardo Vélez de “anônimo” e Sergio Moro de responsável pela probidade — como se essa fosse uma contribuição pequena — é usar adjetivos no mínimo inadequados para referir-se a essas novas autoridades. Meras frases de efeito, desprovidas de visão histórica. E quem disse que as soluções para o país virão de figuras conhecidas? A história tem exemplos inequívocos de que, muitas vezes, a solução vem de baixo, do anonimato (“O ministro pop”, 9 de janeiro).
Júlio César Drummond
Belo Horizonte, MG
Na foto do novo ministério, há apenas duas mulheres. Uma defende o agronegócio; a outra diz que as meninas devem vestir cor-de-rosa e os meninos, azul. Não destoam da mediocridade do novo governo.
Fausto Ferraz Filho
São Paulo, SP
Artigo de Roberto Romano
Que beleza o texto do professor Roberto Romano, e que descrição perfeita de nossas mazelas! De fato vivemos sob um Estado-quadrilha, dominado por grandes corporações e criminosos. Esse professor de filosofia da Unicamp é uma flor no pântano dos corpos docentes de nossas universidades. Espero que seus alunos, ou pelo menos aqueles que não estejam completamente doutrinados e lobotomizados, percebam isso e aproveitem o máximo do que o professor tem a oferecer (“Procura-se: vergonha”, 26 de dezembro).
Heloisa Leal Pires
Barra Mansa, RJ
Publicado em VEJA de 16 de janeiro de 2019, edição nº 2617