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Waldir Maranhão deve responder a processos de cassação do mandato e de expulsão do PP

Presidente interino da Câmara dos Deputados aceitou recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) que pedia a anulação de atos do processo de impeachment de Dilma

Por Da Redação 9 Maio 2016, 14h46
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  • Depois da controversa canetada que acatou o recurso do governo para anular a votação do impeachment de Dilma Rousseff, o presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), deve sofrer retaliações que podem lhe custar o mandato. Deputados articulam ingressar no Conselho de Ética com representação contra Maranhão por quebra de decoro, o que, em punição extrema, pode levá-lo à cassação. A cúpula do PP também vai discutir a sua posição dentro do partido.

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    Na manhã desta segunda-feira, Maranhão aceitou recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) que pedia a anulação de atos do processo de impeachment de Dilma. O recurso era considerado pela cúpula da Casa como extemporâneo, já que foi apresentado no dia 25 de abril, e o plenário aprovou a ação oito dias antes, encaminhando-a ao Senado. O entendimento é de que não havia prazo para recursos na Câmara, visto que o processo já estava em outra esfera do Legislativo.

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    “Ele cometeu um delito dentro da Casa que deverá ter consequências”, afirmou o primeiro-secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP). “Não tem nenhum cabimento o que ele fez. O Senado não tem nem que dar bola para essa decisão”, continuou.

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    Já o deputado Mendonça Filho (DEM-PE) promete solicitar ao seu partido a representação contra Maranhão no Conselho de Ética por abuso de autoridade. “Não sei a pretexto de quê e seguindo quais interesses ele quer desmoralizar a Câmara Federal e o Parlamento brasileiro. Ele feriu flagrantemente o regimento interno”, disse.

    As sanções devem partir também do próprio partido de Waldir Maranhão. Nesta tarde, um grupo de deputados acionou a Executiva da legenda, que fechou questão pela aprovação do processo de impeachment, para acelerar a expulsão dele da legenda. A medida tiraria Maranhão da presidência da Câmara.

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