Apontados como integrantes do núcleo operacional do esquema do mensalão e responsáveis por viabilizar a movimentação de recursos da trama criminosa, o empresário Marcos Valério de Souza e seus ex-sócios, Ramon Rollerbach e Cristiano Paz, precisam depositar em juízo 10,9 milhões de reais até o próximo dia 20. Os valores se referem às multas impostas aos três pelo Supremo Tribunal Federal (STF) durante o julgamento do mensalão.
A Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal recalculou o valor das multas, atualizando as cifras. Com isso, a pena pecuniária de Valério, originalmente prevista em 3 milhões de reais, passou para 4,4 milhões de reais. Além da multa, o operador do mensalão foi condenado a mais de 40 anos de cadeia e aguarda transferência para o presídio Nelson Hungria, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).
Cristiano Paz, que tinha recebido multa de aproximadamente 2,5 milhões de reais, passa a ser obrigado a pagar 2,6 milhões de reais, enquanto Hollerbach teve multa reajustada de 2,79 milhões de reais para 3,9 milhões de reais.
A Vara de Execuções Penais também já calculou as multas a serem pagas pelo ex-presidente do PT José Genoino e pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto (PT-SP), ambos condenados com outros 23 no julgamento do mensalão. No caso de Costa Neto, a multa passou de 1,08 milhão de reais para 1,6 milhão de reais.
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Vaquinha – Enquanto Marcos Valério tem, segundo seus advogados, condição de pagar a multa imposta pela Justiça, a situação de Genoino é diferente. Familiares do ex-presidente do PT lançaram nesta quinta-feira um site para que sejam arrecadados recursos que ajudem o petista a pagar a multa de 667.513,92 reais. Genoino declarou à Justiça Eleitoral ter patrimônio de pouco mais de 170.000 reais.
Caso os mensaleiros não paguem as multas, eles terão seus nomes inscritos na dívida ativa da União. É possível que os condenados peçam o parcelamento dos valores.
Moody’s melhora perspectiva para Brasil, o duro recado do Fed e entrevista com Luis Otávio Leal
A agência de classificação de riscos Moody’s mudou a perspectiva da nota de crédito do Brasil de estável para positiva. Em outras palavras, o país está mais próximo de ter sua nota de crédito melhorada. O Brasil está a duas revisões de obter o chamado grau de investimento, o que ajuda a atrair investimentos estrangeiros. O comitê do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, se reuniu na quarta e decidiu manter as taxas de juros do país no intervalo entre 5,25% e 5,5% ao ano. Jerome Powell, presidente do Fed, afirmou que altas de juros não fazem parte do cenário-base da instituição, mas falou em falta de progresso na busca pela meta de inflação de 2%. Diego Gimenes entrevista Luis Otávio Leal, economista-chefe da gestora G5 Partners, que comenta esses e outros assuntos.
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