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TSE nega direito de resposta a Marina sobre propaganda do pré-sal

Ministro Admar Gonzaga disse que informações veiculadas pela campanha adversária podem ser rebatidos em debates ou entrevistas

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 set 2014, 16h23

O ministro Admar Gonzaga, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou nesta quinta-feira direito de resposta à candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva (PSB), para rebater a propaganda do PT que a acusava de, se eleita, diminuir a prioridade do pré-sal. Favorita para disputar o segundo turno contra a presidente-candidata Dilma Rousseff (PT), Marina é acusada por petistas de minimizar a importância do pré-sal ao afirmar que o tema seria apenas “uma prioridade entre outras” – como biomassa, solar e eólica, que também devem receber investimentos.

Em seu programa de governo, Marina Silva defende o “realinhamento da política energética para focar nas fontes renováveis e sustentáveis” e diz ser preciso “reduzir o consumo absoluto de combustíveis fósseis”. Essas duas premissas abriram espaço para que a campanha de Dilma Rousseff acusasse Marina de deixar de lado a exploração do estoque de combustíveis submersos e explorasse o tema à exaustão na propaganda eleitoral obrigatória.

Ao pedir direito de resposta ao TSE, a coligação de Marina Silva alegou que o PT fez uma “distorção maliciosa”, já que induziria o eleitor a acreditar que mais de um trilhão de reais deixariam de ser destinados à educação caso a candidata fosse eleita. De acordo com estimativa do governo, a exploração do petróleo encontrado na camada pré-sal pode render cerca de R$ 1,3 trilhão ao longo de 35 anos.

Na propaganda do PT – questionada por Marina – livros de crianças aparecem com páginas em branco após homens, em uma simulação de um ambiente empresarial, firmarem uma transação sobre exploração de petróleo no pré-sal. “Marina tem dito que, se eleita, vai reduzir a prioridade do pré-sal. Parece algo distante da vida da gente, né? Parece, mas não é. Isso significa que a educação e a saúde poderiam perder 1 trilhão e 300 bilhões de reais. E que milhões de empregos estariam ameaçados em todo país”, diz o locutor na propaganda petista.

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Ao analisar o caso, o ministro Admar Gonzaga afirmou que o direito de resposta deve ser concedido caso haja divulgação de uma informação claramente falsa e que não dependa de qualquer tipo de investigação – o que não seria o caso. “O direito de resposta não se presta para rebater questões que podem ser debatidas nas vias próprias para a exposição política, quais sejam, por meio de discursos, entrevistas, impressos, sítios de internet, rede sociais e no horário destinado à propaganda eleitoral”, disse o magistrado.

Também no TSE, o ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto já havia negado direito de resposta para que Marina rebatesse acusações sobre a autonomia do Banco Central.

https://youtube.com/watch?v=xUjC2B0bEfY%3Flist%3DPLDEUiz7w9Qht6WwXcgrZ6HXBvv_1KOfWo

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