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TSE e STF mantêm pressão sobre Bolsonaro

Corte Eleitoral recebeu material dos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos. Ministros discutem em agosto próximos passos de ação contra chapa

Por Rafael Moraes Moura Atualizado em 14 jul 2021, 16h09 - Publicado em 14 jul 2021, 12h14

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já recebeu o material coletado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito do inquérito dos atos antidemocráticos. O compartilhamento foi determinado no início deste mês pelo ministro Alexandre de Moraes, relator no Supremo dos principais inquéritos que atormentam o Palácio do Planalto. As informações coletadas pelo STF podem turbinar ações que investigam as acusações de abuso de poder na vitoriosa campanha de Bolsonaro à presidência da República em 2018. A expectativa dentro da Corte Eleitoral é a de que o julgamento ocorra neste segundo semestre.

Duas ações do TSE, que ainda aguardam desfecho, investigam se a chapa Bolsonaro/Mourão foi beneficiada com o disparo de mensagens em massa pelo WhatsApp durante o pleito de 2018. Moraes é um personagem central no desenrolar dos casos, já que, além de cuidar de inquéritos que miram Bolsonaro e aliados do presidente, vai presidir o TSE durante a eleição presidencial de 2022.

No início deste mês, Moraes atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e arquivou o inquérito dos atos antidemocráticos, mas decidiu abrir uma nova frente de investigação para apurar o funcionamento de uma organização criminosa digital que busca minar o regime democrático brasileiro. O ministro também é relator do inquérito das fake news, que fechou o cerco sobre o “gabinete do ódio” e a militância bolsonarista.

No início de agosto, Moraes o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Luís Felipe Salomão, devem se reunir para discutir estratégias e os próximos passos, que podem incluir até mesmo novos compartilhamentos. O Planalto aposta na recuperação da economia e na aceleração da vacinação contra a Covid-19 para resgatar a popularidade do presidente da República e dissipar os riscos de cassação, que, por ora, são considerados baixos dentro do TSE.

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