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Temer pede reforma política “enxuta” no Congresso

Vice de Dilma Rousseff acredita que texto final deve trazer poucos dispositivos para agilizar votação do tema. Já Aécio Neves aposta em consenso

Por Gabriel Castro
22 fev 2011, 14h29

O vice-presidente da República, Michel Temer, defendeu nesta terça-feira o que chamou de uma reforma política “enxuta”. Temer, que participou da sessão inicial da Comissão da Reforma Política no Senado, disse que o tema não avançou até agora devido à “vastidão” das propostas discutidas.

Na avaliação dele, o texto elaborado pelo Congresso deve trazer poucos itens: “Não vamos pensar numa reforma quilométrica, porque ela haverá de ter três ou quatro dispositivos e qualquer desdobramento virá da reforma eleitoral”, afirmou.Temer também destacou a necessidade de uma reforma política que tenha aplicação imediata logo após a aprovação, e que não dependa de leis complementares para entrar em vigor.

O vice-presidente também foi precavido: disse que, se ao final do prazo o Congresso não tiver reunido condições para alterar o sistema político, não haverá motivo para críticas. “Se nada ocorrer, também não vamos nos acusar nem permitir que nos acusem. Se nada ocorrer, o que acontecer foi uma decisão do Congresso no sentido de manter o estado das coisas. Também é uma forma de manifestação”, declarou.

Aécio – Já o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que também integra a Comissão da Reforma Política, acredita que a discussão sobre o tema depende da formação de consenso entre os parlamentares: “É fundamental que todos os membros da comissão deixem de fazer as contas do que é melhor para seu partido ou para seu projeto pessoal”.

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Na visão dele, há alguns temas sobre os quais já há um pensamento majoritário entre governo e oposição. Entre eles, o fim das coligações nas eleições proporcionais (para deputado, senador e vereador) e a adoção de um modelo majoritário.

O Senado listou onze temas prioritários para a Comissão da Reforma Política. Aécio diz que ficará satisfeito se metade deles se transformar em propostas concretas: “Se nós chegarmos ao final com quatro ou cinto temas em condição de ser votados na CCJ e no plenário do Senado, é um grande passo”.

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