Por volta das 20h30 desta segunda-feira, 19, o ex-governador carioca Sérgio Cabral deixou o Batalhão da Polícia Militar de Niterói, onde estava preso desde 2016. Último réu da Lava-Jato, Cabral ficará em prisão domiciliar no Rio, monitorado por tornozeleira eletrônica e seguindo uma série de medidas cautelares determinadas pela Justiça. Segundo nota divulgada por sua defesa mais cedo, seu maior desejo nesse momento é “fica com a família”.
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Agora, em liberdade, o réu pretende questionar a parcialidade do juiz Marcelo Bretas, responsável pelo braço fluminense da Lava-Jato e autor da maior parte das sentenças que levou o político a acumular condenações de mais de 425 anos de cadeia. Ele é acusado de comandar uma organização criminosa que fraudava licitações e cobrava propina.
O ex-governador teve a prisão preventiva revogada pelo pela 2ª turma do Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de 16 de dezembro, com voto de desempate do ministro Gilmar Mendes, que acompanhou Ricardo Lewandowski e André Mendonça. Foram derrotados o relator, Edson Fachin, e Kassio Nunes Marques.