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Senador quer investigar Abin, PF e CGU por ‘abuso de autoridade’

Membro da Comissão Mista de Inteligência do Congresso, Esperidião Amin diz que órgãos negam informações aos Parlamento

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 jan 2024, 17h51

O senador Esperidião Amin (PP-SC), que é membro da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso Nacional (CCAI), quer abrir uma investigação da Abin, da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) por abuso de autoridade. O senador vai levar a proposta para os colegas da comissão assim que o Congresso retomar os trabalhos normais.

Segundo Amin, a CCAI enviou ofícios à Abin, à PF, CGU e Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo os documentos sobre a investigação do suposto esquema e investigação ilegal por meio de rastreamento de celulares de autoridades. Segundo o senador, Abin, PF e CGU negaram as informações. O STF nem respondeu ao ofício. Milhares de políticos, ministros de tribunais e outras autoridades teriam sido monitoradas pela Abin, por meio do sistema conhecido como FirstMile.

A CCAI tem como objetivo fazer a fiscalização e o controle interno e externo das atividades de inteligência e contrainteligência desenvolvidas no Brasil e no exterior, especialmente pelos componentes do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN). A comissão tem a finalidade de assegurar que tais atividades sejam realizadas em conformidade com a Constituição Federal.

Senador vê complô de abuso de autoridade

Esperidião quer investigar os órgãos envolvidos por não cumprirem determinação do Congresso. “Há um complô de abuso de autoridades. A solução é abrir uma investigação por abuso de autoridade: CGU, Abin e e Polícia Federal”, diz o senador. Segundo informações recebidas pelo senador, os três órgãos já enviaram ofícios ao Senado informando que não vão disponibilizar as informações, por estarem em sigilo. O STF, diz ele, nem respondeu ao pedido.

Esperidião demonstrou irritação com a atitude dos órgãos envolvidos. “O Congresso nacional está proibido de saber de coisas que dizem respeito ao controle de atividade de inteligência, revogando uma lei e uma constituição. É muito grave a situação. Na abertura do Congresso vamos tratar disso. Estamos sendo tungados como instituição. A República está sendo bloqueada no esclarecimento da verdade”. Amin não poupou o STF, que para ele “está tomando decisões pontuais, sequenciais, de acordo com seu desejo”, disse. “A sociedade brasileira é joguete de uma camuflagem, nossas demandas são sempre bloqueadas”, disse o senador.

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