Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Senado aprova decreto de calamidade pública em sessão por videoconferência

Em função de senadores terem contraído o coronavírus, votação que permite ao Executivo gastar mais do que o previsto foi feita pela 1ª vez de forma remota

Por Redação
Atualizado em 20 mar 2020, 15h41 - Publicado em 20 mar 2020, 12h01

O Senado aprovou nesta sexta-feira, 20, o decreto de calamidade pública que o Poder Executivo elaborou para combater a disseminação do coronavírus no país. A sessão foi realizada por videoconferência, uma medida inédita na história do Congresso Nacional. A votação remota foi a opção encontrada após três senadores terem contraído a Covid-19, incluindo o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que ficará afastado das funções por ao menos 14 dias. Coube a Antonio Anastasia (PSD-MG) presidir a sessão desta manhã.

A aprovação do decreto de calamidade pública foi unânime entre os senadores presentes. A medida, validada pela Câmara dos Deputados na quarta-feira, 18, não precisa de sanção presidencial e passa a valer imediatamente. A votação era a única pauta do Senado para esta sexta.

ASSINE VEJA

A guerra ao coronavírus
A guerra ao coronavírus A vida na quarentena, o impacto da economia, o trabalho dos heróis da medicina: saiba tudo sobre a ameaça no Brasil e no mundo ()
Clique e Assine

Além de Alcolumbre, tiveram diagnósticos positivos para o coronavírus o senadores Nelsinho Trad (PSD-MS), infectado ao viajar com a comitiva do presidente Jair Bolsonaro para os Estados Unidos, e Prisco Bezerra (PDT-CE), que participou da votação e fez um apelo para que seja respeitado o período de quarentena recomendado pelo Ministério da Saúde.

O decreto criará uma comissão mista, formada por seis deputados e seis senadores, para acompanhar os gastos que o governo empenhará durante o período de calamidade pública, que deve durar até o último dia do ano. A medida permite que se gaste mais do que o previsto e desobedeça as metas fiscais estipuladas anteriormente. Segundo o governo, aprovar a iniciativa vem “da necessidade de elevação dos gastos públicos para proteger a saúde e os empregos dos brasileiros”.

Continua após a publicidade

O Ministério da Economia informou que continuarão obrigatórios os cumprimentos do Teto de Gastos, que veta gastos superiores ao ano anterior (corrigidos pela inflação), e da Regra de Ouro, que impede o Tesouro de emitir dívidas para pagar despesas correntes, como os salários e as aposentadorias. O governo só terá autorização para descumprir a meta fiscal, que, segundo a Lei Orçamentária aprovada pelo Congresso, previa um rombo de 124,1 bilhões de reais para 2020.

Isso torna o estado pouco efetivo do ponto de vista das contas públicas. É possível “driblar” o Teto de Gastos na área da saúde com a aprovação de créditos extraordinários, mas todas as outras áreas continuariam amarradas pela emenda constitucional aprovada em 2016 no governo de Michel Temer.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.