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Sabatina VEJA: Bolsonaro defende decretos contra ‘abuso de autoridade’

Ex-presidente Lula, que declinou do convite alegando compromissos de campanha, também não compareceu para o embate no primeiro turno

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 out 2022, 22h36 - Publicado em 21 out 2022, 20h00

O presidente Jair Bolsonaro chegou à sabatina promovida por VEJA e pelo pool de veículos integrado também por SBT, CNN, Terra, NovaBrasil e Estadão/Eldorado na noite desta sexta-feira, 21, acompanhado do ministro das Comunicações Fabio Faria, do senador eleitor por São Paulo Marcos Pontes (PL) e pelo empresário Luciano Hang, dono da Havan.

Bolsonaro citou a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que suspendeu o direito de resposta que Lula teria em seu horário eleitoral. A ministra responsável atendeu a um recurso do PL, partido de Bolsonaro.

“A decisão do TSE veio por parte de um pedido do Partido dos Trabalhadores. O PT não tem qualquer zelo com a liberdade (…) que pese as críticas que recebo, nunca tomei medida de força contra qualquer repórter. Nunca tentei derrubar nenhuma página ou desmonetizar nenhuma página. Nunca busquei atingir a alma da democracia, que é a liberdade de imprensa (…) e o senhor ministro do TSE Alexandre de Moraes tem tomado medidas restritivas”.

A jornalistas, defendeu que, se reeleito, pretende publicar decretos que impeçam atos de “abuso de autoridade”.

“No que depender de mim, digo a vocês, em havendo uma reeleição, eu tenho vontade de publicar decretos com cópias de artigos da constituição, sem mexer uma vírgula. E dizer que, quem agir em desproporcionalidade, está abusando de autoridade. Ninguém pode abusar de autoridade”.

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“Todos nós temos limites. Ninguém aqui é ditador. Ninguém pode querer fazer sua vontade a qualquer custo”.

Bolsonaro ainda se comprometeu a manter o Auxílio Brasil em 600 reais mesmo apos o final do ano. De acordo com o atual presidente, a medida seria viabilizada pela taxação de grandes fortunas.

“Resolvemos manter até o final do ano os 200 reais extra, perfazendo 600 reais. E o Paulo Guedes tem achado alternativa para tudo o que promete. Via taxação de dividendos, de quem ganha acima de 400.000 reais e hoje não paga, seria o suficiente pra você manter o pagamento de mais 200, perfazendo 600”, afirmou. “Lembrando que a taxação seria sobre o que exceder os 400.000 reais. Essa é a proposta que está com o Paulo Guedes”.

O encontro seria inicialmente um debate com Luiz Inácio Lula da Silva, mas como o petista declinou do convite, o formato teve de ser alterado conforme as regras aprovadas em reuniões com os representantes de cada candidato. Dessa forma, jornalistas dos veículos participantes farão uma entrevista com Bolsonaro.

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De acordo com a campanha petista, o ex-presidente não participará do debate devido a uma questão de agenda, mesma justificativa dada para a ausência de Lula no debate do pool no primeiro turno. O ex-presidente já havia declarado, anteriormente, que apenas participaria de dois debates no segundo turno. O primeiro, promovido pela TV Bandeirantes no domingo, 16, foi marcado por trocas de farpas e acusações entre os adversários.

Se por um lado Lula abriu vantagem com suas falas sobre vacinação e Covid-19, por outro acabou se saindo mal ao ser questionado sobre temas como corrupção. A leitura de membros da campanha petista foi a de que o ex-presidente se saiu bem ao dizer “duras verdades”, mas caiu nas armadilhas retóricas de Bolsonaro. A estratégia, agora, é evitar ao máximo qualquer tipo de exposição “negativa” de Lula e blindá-lo de novos ataques do adversário.

Disputa por direito de resposta na TV

Lula e Bolsonaro têm travado uma disputa por direitos de resposta nas propagandas do horário eleitoral um do outro. Na última quarta-feira, 19, a ministra Maria Cláudia Bucchianeri, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), concedeu 164 réplicas ao petista por entender que a campanha de Bolsonaro havia veiculado fatos sobre o ex-presidente “sabidamente inverídicos por descontextualização”. Entre as veiculações, estavam acusações associando o ex-presidente ao crime organizado, apontando a votação do petista em presídios.

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Na noite de quinta-feira, 20, no entanto, a ministra suspendeu a decisão após a defesa de Bolsonaro entrar com um recurso na Corte. A magistrada decidiu que o plenário do TSE deverá analisar o caso, que entrou para votação dos ministros, por meio eletrônico, já para este sábado, 22.

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