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A estratégia de Lula contra Bolsonaro em direitos de resposta na TV

Ex-presidente ganhou 164 propagandas de 30 segundos no horário eleitoral do adversário, mas TSE suspendeu decisão e voltará a julgar o caso já neste sábado

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 out 2022, 18h04 - Publicado em 21 out 2022, 16h27

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou qual será a linha de ataque nas dezenas de direitos de resposta que ganhou contra Jair Bolsonaro na Justiça.

Apesar de ter concedido, na quarta-feira 19, um total de 164 réplicas ao petista, a ministra Maria Cláudia Bucchianeri, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), suspendeu a decisão na noite de quinta, após a defesa de Bolsonaro entrar com um recurso na Corte. A magistrada decidiu que o plenário do TSE deverá analisar o caso, que já entrou na sessão extraordinária para votação, por meio eletrônico, neste sábado, 22.

Em visita a Juiz de Fora (MG) nesta sexta-feira, 21, Lula declarou esperar que o Tribunal lhe conceda os direitos de resposta e indicou como deverá explorar o tempo.

“Eu tenho dito e ontem teve uma reunião da minha campanha. A gente não pode entrar no jogo rasteiro do Bolsonaro. A gente não pode fazer o jogo de ficar respondendo cada bobagem que ele fala. A gente ficar respondendo é tudo o que ele quer (…) Se a gente ganhar o direito de resposta, vai aproveitar pra falar de coisa mais séria, pra falar com o povo o que vamos fazer com o salário mínimo, com o imposto de renda, com as pessoas endividadas. Porque esses são os assuntos que interessam ao nosso povo”, afirmou o ex-presidente.

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A ministra do TSE havia inicialmente concedido os direitos de resposta a favor de Lula por entender que a campanha de Bolsonaro havia veiculado, por 164 vezes, fatos sobre o ex-presidente “sabidamente inverídicos por descontextualização”. Entre as veiculações, estavam acusações associando o ex-presidente ao crime organizado, apontando a votação do petista em presídios.

Lula voltou a criticar as fake news propagadas por Bolsonaro, classificando a campanha do adversário como “anormal”. “A quantidade de mentira que a rede social dele conta por dia é um negócio que não tem precedente. Ele acha que é normal mentir, que é preciso mentir”, afirmou no evento em Juiz de Fora.

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