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Rodrigo Maia: ‘Não vamos tratar de aumento de impostos na Câmara’

O presidente da Câmara respondeu Marcos Cintra sobre um suposto novo imposto; Bolsonaro afirmou que foi 'surpreendido' com a declaração do secretário

Por Giovanna Romano Atualizado em 29 abr 2019, 14h27 - Publicado em 29 abr 2019, 12h43

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou nesta segunda-feira, 29, que os deputados federais não vão tratar do aumento de impostos. Em declaração pelas redes sociais, ele disse que o foco é a reforma da Previdência e que a Câmara não aprovaria maior tributação. “Não passa”, escreveu.

“Não vamos tratar de aumento de impostos na Câmara, não passa. O foco agora é a Previdência para fazer o país crescer, gerar empregos. Depois vamos debater a reforma tributária para cortar impostos, não para aumentar”, declarou Maia pelo Twitter.

Pela manhã, o secretário da Receita Federal Marcos Cintra deu uma entrevista à Folha de S.Paulo em que ele afirmou que até os fiéis da igreja deverão pagar o novo imposto, que simplificaria os impostos do país. “A base será universal, pega até a economia informal e as ações criminosas de contrabando. Todo o mundo vai pagar esse imposto”, declarou.

“Vou propor o fim de toda e qualquer imunidade ou isenção. Se ela for concedida, que seja uma escolha objetiva e paga pelo Orçamento. Não vou falar: ‘Vão comprar sem imposto’. Isso gera distorção. Precisamos acabar com os gastos tributários, que já bateram 400 bilhões de reais por ano. Oferecemos um terço da nossa arrecadação. É muito ineficiente”, disse o secretário.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) gravou um vídeo desautorizando o secretário e dizendo que não haverá a criação do  imposto. “Fui surpreendido nesta manhã com a declaração do nosso secretário da Fazenda [Marcos Cintra]”, disse o presidente. Ele acrescentou ainda que “nenhum novo imposto será criado”.

“Eu quero me dirigir a todos vocês dizendo que essa informação não procede e que, em nosso governo, nenhum novo imposto será criado, em especial contra as igrejas”, disse Bolsonaro. O tributo acabaria com a contribuição previdenciária que incide sobre a folha de pagamento.

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