Secretário da Cultura Ricardo Braga é exonerado após dois meses no cargo
No início da semana, ministério da Cidadania demitiu presidente da Funarte. Novos chefes das pastas ainda não foram anunciados

Nomeado secretário especial de Cultura do ministério da Cidadania no início de setembro, o economista Ricardo Braga foi exonerado do cargo nesta quarta-feira 6, em decreto do presidente Jair Bolsonaro publicado no Diário Oficial da União (DOU).
O ministério ainda não informou quem assumirá o posto. Antes de assumir a chefia do órgão – que executa funções do extinto ministério da Cultura -, Braga, que teve a maior parte de sua trajetória profissional ligada ao segmento financeiro, atuava como diretor de Investimentos do Andbank Brasil. Anteriormente, foi superintendente de operações do Banco Votorantim.
O economista assumiu após seu antecessor, José Henrique Medeiros, pedir demissão depois do governo suspender um edital que envolvia produções sobre temática LGBT. Na época, Medeiros declarou que aquela era a “gota d’água”.
Após a saída de Medeiros, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, reivindicou o pedido de demissão e declarou que o secretário “não estava desempenhando as políticas propostas pela pasta”.
Funarte
No início da semana, outra baixa foi registrada em um órgão vinculado ao ministério da Cidadania. Na segunda-feira, o pianista Miguel Angelo Oronoz Proença foi exonerado da presidência da Fundação Nacional de Artes (Funarte).
Doutor em Música e pianista de renome internacional, Miguel Proença estava desde fevereiro deste ano na presidência da Funarte, que é responsável pelo desenvolvimento de políticas públicas de fomento a artes visuais, música, circo, dança e teatro. Sem substituto anunciado, ele declarou que um dos motivos de sua demissão foi sua iniciativa de prometer um concerto em homenagem à atriz Fernanda Montenegro.
No final de setembro, o diretor do Centro de Artes Cênicas (Ceacen) da Funarte, Roberto Alvim, chamou Montenegro de “intocável” e “mentirosa” em publicação nas redes sociais.
“Irritou profundamente (defender a atriz). A pessoa devia estar contrariada com ela. Não sei o porquê. Fui um dos primeiros a me manifestar. Não pensei em política, pensei em mandar um abraço a uma amiga”, disse Proença, sem citar Alvim.
Essa é uma matéria exclusiva para assinantes. Se já é assinante, entre aqui. Assine para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.
Essa é uma matéria fechada para assinantes e não identificamos permissão de acesso na sua conta. Para tentar entrar com outro usuário, clique aqui ou adquira uma assinatura na oferta abaixo
Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique. Assine VEJA.
Impressa + Digital
Plano completo da VEJA! Acesso ilimitado aos conteúdos exclusivos em todos formatos: revista impressa, site com notícias 24h e revista digital no app, para celular e tablet.
Colunistas que refletem o jornalismo sério e de qualidade do time VEJA.
Receba semanalmente VEJA impressa mais Acesso imediato às edições digitais no App.
Digital
Plano ilimitado para você que gosta de acompanhar diariamente os conteúdos exclusivos de VEJA no site, com notícias 24h e ter acesso a edição digital no app, para celular e tablet.
Colunistas que refletem o jornalismo sério e de qualidade do time VEJA.
Edições da Veja liberadas no App de maneira imediata.