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Renan e o caso Mônica Veloso

Presidente do Senado teria usado lobista de uma empreiteira para pagar pensão a uma filha fora do casamento. Caso vai ser julgado pelo STF nesta quinta

Por Da redação
Atualizado em 1 dez 2016, 18h38 - Publicado em 1 dez 2016, 15h42

O Supremo Tribunal Federal (STF) julga nesta quinta-feira a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em 2013 contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Na ocasião, Renan teria usado um lobista de uma empreiteira para pagar pensão a uma filha que teve fora do casamento com a jornalista Mônica Veloso. O peemedebista também é acusado de ter adulterado documentos para justificar os pagamentos. O caso tramita desde 2007.

Em junho de 2007, Mônica revelou com exclusividade a VEJA que teve despesas pessoais pagas por Cláudio Gontijo, lobista da construtora Mendes Júnior. Segundo ela, os pagamentos eram realizados em dinheiro vivo e quase sempre feitos no escritório da empreiteira em Brasília.

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Mônica contou que recebeu os valores de março de 2004 a novembro de 2005. Começou com 40 000 reais para pagar um ano de aluguel antecipadamente – na verdade, 43 200 reais, pagos em 15 de março de 2004, conforme recibo da imobiliária obtido por VEJA. Além disso, ela recebeu pensão mensal de 8 000  reais e, de agosto de 2004 a março de 2005, mais 2 800 reais para pagar a empresa de segurança devido a ameaças de morte anônimas que teria recebido. De março de 2005 em diante, quando trocou a casa por outro apartamento, além da pensão de 8 000 reais, foram incorporados  4 000 reais para o aluguel, num total de 12.000 reais mensais.

Renan nega todas as acusações. Se a denúncia for aceita, o parlamentar se tornará réu no Supremo. O relator do processo é o ministro Edson Fachin.  Em novembro, seis dos oito ministros do STF votaram a favor da ação apresentada pelo partido Rede Sustentabilidade de que réus não poderão ocupar cargos na linha de sucessão presidencial, que incluí Câmara e Senado. A sessão, no entanto, foi suspensa após pedido de vistas do ministro Dias Toffoli. Na ocasião, os ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso não estavam presentes na sessão.

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