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‘Registre meu sorriso’, diz Temer sobre depoimento de filha à PF

Presidente ironizou convocação de Maristela Temer para depor no inquérito da Operação Skala, que apura lavagem de dinheiro de propina

Por Da Redação 3 Maio 2018, 14h08

O presidente da República, Michel Temer (MDB), reagiu com ironia ao ser indagado, no final da manhã desta quinta-feira (3), se estaria preocupado com o depoimento de sua filha Maristela Temer, à Polícia Federal (PF). Maristela depõe nesta quinta no âmbito da Operação Skala, que apura as suspeitas de corrupção envolvendo o emedebista e empresas do setor portuário. “Registre o meu sorriso”, disse Temer durante visita à 25ª Agrishow, em Ribeirão Preto (SP).

O depoimento deve ocorrer no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. A investigação apura se a reforma da residência da filha do presidente foi utilizada para lavar dinheiro de propina destinada a Temer. Ao contrário da reação lacônica nesta manhã, o presidente havia dito na semana passada que não iria permitir ataques contra sua honra e a de sua família. O emedebista nega as irregularidades.

Depoimento

A Polícia Federal preparou uma área reservada às autoridades no aeroporto de Congonhas para ouvir Maristela. As suspeitas vieram à tona depois que fornecedores que trabalharam na obra da casa da filha do presidente, localizada na Zona Oeste de São Paulo, admitirem que receberam pagamentos em dinheiro vivo da mulher do coronel da reserva da PM João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, apontado por delatores como suposto intermediário de propinas para o presidente.

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O delegado Cleyber Malta, que conduz as investigações, chegou por volta das 10h à delegacia da Polícia Federal de Congonhas e deve conduzir o depoimento da filha do presidente. Na sexta-feira, 27 de abril, Temer fez um pronunciamento para rebater as suspeitas sobre ele e sua família. O presidente disse que só um “irresponsável e mal intencionado ousaria tentar incriminá-lo”.

“Qualquer contador, qualquer pessoa de bem, qualquer professor de matemática, consegue concluir que ao longo do tempo eu obtive recursos suficientes para comprar os imóveis que comprei e reformar os imóveis que reformei. Só um irresponsável, mal intencionado, ousaria tentar me incriminar, a minha família, meu filho de 9 anos de idade, como lavadores de dinheiro. Dizer que lavei dinheiro em uma casa alugada?”, queixou-se.

(com Estadão Conteúdo)

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