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Regina Duarte aceita passar por período de testes na Secretaria da Cultura

Atriz se reuniu com Bolsonaro e conhecerá a estrutura deixada por Roberto Alvim, demitido após fazer discurso em que copiava o nazista Joseph Goebbels

Por Redação
Atualizado em 20 jan 2020, 15h45 - Publicado em 20 jan 2020, 15h21
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  • A atriz Regina Duarte aceitou passar por um período de testes na Secretaria da Cultura do governo Jair Bolsonaro. O convite para assumir a pasta havia sido feito pelo presidente na sexta-feira, 17, após a demissão de Roberto Alvim. Regina, que tinha pedido tempo para pensar na oferta, se reuniu nesta segunda-feira, 20, com Bolsonaro e o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, numa área reservada do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

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    Segundo um comunicado da Secretaria de Comunicação do governo, Regina afirmou estar “noivando” com o governo após o encontro. Ela irá para Brasília na quarta-feira, 22, para conhecer a estrutura da Secretaria da Cultura.

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    “Após conversa produtiva com o presidente Jair Bolsonaro, Regina Duarte estará em Brasília na próxima quarta-feira, 22, para conhecer a Secretaria Nacional de Cultura do governo federal. “Estamos noivando”, disse a artista após o encontro ocorrido nesta tarde no Rio de Janeiro”, diz a nota emitida pelo governo.

    Pelo Twitter, Bolsonaro usou os mesmos termos que Regina para classificar a reunião. “Tivemos uma excelente conversa sobre o futuro da cultura no Brasil. Iniciamos um “noivado” que possivelmente trará frutos ao país”, afirmou o presidente.

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    Antes da reunião, a atriz fez uma postagem em seu Instagram em que chamava atenção para o fato de ter sido chamada para uma “conversa olho no olho” com Bolsonaro no dia em que o Rio comemora o feriado de São Sebastião, padroeiro da cidade. “Olha quanta simbologia contém a vida deste homem santo”, escreveu. Ela afirmou acreditar que nada “acontece por acaso” e manifestou vontade de tirar um “aprendizado” do momento que está vivendo. “Vambora! Com muito amor no coração”, disse.

    Se aceitar o posto, Regina terá pela frente uma missão delicada na Secretaria da Cultura. A gestão de Alvim chegou ao fim após o ex-secretário divulgar um vídeo em que copiava um discurso do nazista Joseph Goebbels, ministro da propaganda do ditador Adolf Hitler, para anunciar a criação do Prêmio Nacional das Artes. Ele ficou pouco mais de dois meses no cargo.

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    Para assumir a vaga, Regina terá de arcar com uma queda expressiva em seus rendimentos. A atriz perderá o salário fixo de 60 000 reais que recebe da Rede Globo — quantia que chega a 120 000 reais quando ela está no ar. Como secretária da Cultura, Regina terá direito a 15.689,26 reais de salário.

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    Há tempos Regina se sente deslocada na Rede Globo, diante da conjuntura do país e da visão dela de mundo. Apoiadora contumaz de Bolsonaro, que tem na emissora uma grande inimiga, ela não vinha emplacando personagens marcantes em produções recentes. No final do ano passado, com os cortes promovidos pela Globo, o nome dela foi falado como um dos que seriam limados – algo que não aconteceu.

    A atriz poderá ser a quarta secretária da Cultura do governo Bolsonaro. A pasta, hoje subordinada ao Ministério do Turismo, enfrenta críticas do setor pela postura ideológica com que tem tratado políticas públicas voltadas para as artes.

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