Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Rede vai ao STF contra corte de 30% em orçamentos de universidades

Para partido, medida anunciada pelo ministro Abraham Weintraub compromete a autonomia universitária, prevista na Constituição

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 Maio 2019, 14h44 - Publicado em 3 Maio 2019, 14h21

A Rede Sustentabilidade protocolou um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do ministro da Educação, Abraham Weintraub, de cortar em 30% o orçamento de todas as universidades federais no Brasil.

No documento, o partido reconhece o direito do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) em administrar a divisão dos recursos públicos, mas afirma que a Constituição preserva a autonomia universitária, da qual a autonomia financeira seria componente indispensável. A legenda argumenta que a medida tem fins de “patrulha ideológica” do ministro sobre as instituições.

“O Constituinte decerto não empregou palavras ao vento, ao reconhecer a autonomia financeira como um pressuposto para a autonomia de ensino e de livre circulação de ideias. Do contrário, a constrição de recursos orçamentários serviria de mecanismo insidioso para a patrulha ideológica das maiorias circunstanciais, como efetivamente pretende o atual governo e vocalizou o ministro da Educação”, diz o texto.

Paralelo ao mandado de segurança, que tem pedido de liminar para suspender a restrição do orçamento das entidades, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da Minoria no Senado, protocolou uma ação popular na Justiça Federal da Bahia contra Weintraub e Bolsonaro. “É necessário que alguém detenha essa sanha contra a educação brasileira e contra o futuro”, afirmou Randolfe.

Continua após a publicidade

Em entrevista nesta semana, o ministro Weintraub afirmou que cortaria em 30% os recursos destinados a três instituições, a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade Federal Fluminense (UFF) por, supostamente, promoverem “balbúrdia”.

Após a repercussão negativa do anúncio, o MEC foi além e estendeu o corte a todas as instituições do país. A alegação do governo é de que o país passa por necessidade de ajuste fiscal e que a prioridade de investimentos da pasta será em educação básica.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.