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Radicais do PT fazem pressão por atos pró-condenados

Nota de ala do partido compara ministros do STF a feitores de escravos e a agentes da ditadura militar. Cúpula da legenda foi condenada por corrupção

Por Da Redação
19 nov 2012, 08h52

A direção do PT está sendo pressionada por setores radicais do partido e pelos filiados condenados no mensalão para que haja novas manifestações oficiais contra o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF). Entidades próximas dos petistas também se articulam nessa direção. Dois atos já estão marcados e serão coordenados pelos corruptos condenados José Genoino, ex-presidente do PT, e João Paulo Cunha, deputado federal.

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A Consulta Popular, organização política que reúne representantes de organizações de dezessete estados, lançou neste domingo uma convocação à “sociedade brasileira”, para que una suas forças e lute “pela revogação das condenações e das penas ilegalmente impostas”. A nota, definida ao final de uma reunião plenária de três dias, compara os ministros do STF a feitores de escravos e a agentes da ditadura militar. A cúpula petista, porém, trata o assunto como encerrado. Acredita que prolongar a discussão significa “prolongar a sangria”. Mesmo que sejam instados, na próxima reunião do diretório nacional, em dezembro, a promover atos para se contrapor ao Supremo, os dirigentes definiram que a nota divulgada na quarta-feira, na qual o partido propalou que o STF criminaliza o PT, foi sua última manifestação. Dois atos de apoio aos mensaleiros já foram convocados. Um terá a presença do corrupto condedo e ex-presidente do PT José Genoino, que comporá no próximo sábado uma mesa com petistas radicais, como o deputado Fernando Ferro (PT-PE) e o presidente da CUT, Vagner Freitas. Outro ato será coordenado pelo deputado João Paulo Cunha (PT-SP) – condenado por corrupção, peculato e lavagem de dinheiro. Ele fará uma plenária em Osasco na sexta-feira para debater o resultado das eleições e a “ação penal 470”, eufemismo dos petistas para dizer mensalão. (Com Estadão Conteúdo)

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