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PTB anuncia apoio a Jair Bolsonaro no segundo turno

Partido, que apoiou Geraldo Alckmin no primeiro turno, acredita que um eventual governo do PSL gerará emprego e respeitará as crianças do país

Por Da Redação 9 out 2018, 18h44

Após integrar a coligação do candidato derrotado Geraldo Alckmin (PSDB) no primeiro turno, o PTB decidiu apoiar Jair Bolsonaro (PSL) no turno. A decisão foi comunicada nesta terça-feira (9) e aconteceu após reunião da executiva nacional da sigla, presidida por Roberto Jefferson.

“Acreditamos que Jair Bolsonaro trabalhará para que o nosso país volte aos trilhos do desenvolvimento social e econômico e pela pacificação e união do povo brasileiro”, diz o partido em nota divulgada nesta terça. Na eleição deste ano, o partido encolheu na Câmara, passando de 19 para 10 deputados.

Em outro trecho da nota, o partido acrescenta que “acredita que as propostas de Bolsonaro visam um Brasil com mais empregos e melhoria de renda aos trabalhadores; com menos impostos e menos gastos públicos; e que respeite nossos municípios e nossas crianças, proporcionando a elas educação de verdade e com qualidade”.

De 2002 para cá, o PTB apoiou quatro partidos diferentes em disputas presidenciais. Em 2002, no primeiro turno, selaram acordo com Ciro Gomes, então candidato do Partido Popular Socialista (PPS). No segundo turno, disputado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e José Serra (PSDB), a legenda presidida por Roberto Jefferson se aliou ao PT.

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Quatro anos depois, o PTB manteve o apoio ao então presidente Lula, reeleito na ocasião. Nos dois pleitos seguintes, em 2010 e em 2014, o partido apoiou as candidaturas de José Serra (2010) e Aécio Neves (2014). Em junho de 2017, o partido manifestou apoio à gestão do emedebista Michel Temer, vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff (PT), destituída em 2016.

Em janeiro de 2018, Temer indicou Cristiane Brasil, filha de Roberto Jefferson, para o Ministério do Trabalho. A posse foi suspensa, em decorrência da Operação Registro Espúrio, que investigava a engrenagem de concessão de registros sindicais na pasta, com o pagamento de propina a servidores indicados politicamente por caciques de PTB e Solidariedade, como revelou reportagem de capa de VEJA de março deste ano.

No pleito deste ano, o PTB foi um dos nove partidos que compuseram a coligação de Geraldo Alckmin. Além da legenda presidida por Roberto Jefferson, apoiaram o tucano o PSD, PP, PR, Solidariedade, DEM e PRB.

(com Estadão Conteúdo)

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