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Procurador citado em áudio diz que nunca atuou por delação da JBS

Marcelo Miller afirma que nunca foi braço-direito de Janot e que não tinha acesso a dados da Lava Jato desde julho de 2016, quando passou a trabalhar no Rio

Por Da Redação 6 set 2017, 22h09

O ex-procurador Marcelo Miller, pivô de uma crise envolvendo os delatores da JBS e o Ministério Público Federal, disse, por meio de nota, que, antes de pedir demissão do cargo em fevereiro deste ano, não via o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, desde outubro de 2016, que nunca foi seu braço-direito e que há mais de um ano atuava apenas no Rio de Janeiro, sem acessar quaisquer dados relativos à Operação Lava Jato.

Miller trabalhou no gabinete de Janot e integrou o grupo que atuava na Lava Jato, mas decidiu deixar o cargo para, dois meses depois, se apresentar à Procuradoria-Geral da República como sócio da Trench Rossi Watanabe, escritório de advocacia que negociava o acordo de leniência da JBS.

No áudio de quatro horas que registrou uma conversa entre o empresário Joesley Batista, dono da JBS, e o diretor de Relações Institucionais do grupo, Ricardo Saud, ele é tratado como alguém que ajudava, dentro da PGR, a fechar o acordo de delação premiada do grupo.

Em nota, ele diz que “não cometeu qualquer crime ou ato de improbidade administrativa”, que “não recebeu dinheiro ou vantagem pessoal da J&F [holding que controla a JBS]” e “nunca atuou como intermediário” entre o grupo e Janot “ou qualquer outro membro  do Ministério Público Federal’.

Ele também afirmou que “não mantém relações pessoais e jamais foi braço-direito do procurador-geral” e que “não manteve qualquer comunicação com o procurador-geral desde outubro de 2016, com exceção do dia 23 de fevereiro de 2017, quando esteve na PGR para pedir a exoneração do cargo”.

Miller também ressalta que “nunca fez parte da força-tarefa da Operação Greenfield, no âmbito da qual foi celebrado o acordo de leniência da J&F” e que “também não teve acesso a qualquer documento ou informação” sobre a operação.

Ele também afirma que “desde julho de 2016, estava afastado do grupo de trabalho da Lava Jato e das atividades da PGR, atuando efetivamente na Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro” e que “nesse período, também não acessou nenhum arquivo ou documento da Operação Lava Jato”.

Por fim, ele “lamenta e repudia o conteúdo fantasioso das menções a seu nome nas gravações na imprensa”.

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