Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Processo contra ‘quadrilhão do PMDB’ segue, mas longe de Moro

Todos os ministros presentes em plenário votaram a favor do prosseguimento da denúncia da PGR, mas divergiram sobre qual destino as ações deveriam tomar

Por Mateus Feitosa Atualizado em 19 dez 2017, 16h00 - Publicado em 19 dez 2017, 12h30

O Supremo Tribunal Federal (STF) já tem maioria de dez votos a favor da decisão do ministro Edson Fachin de dar continuidade ao processo contra políticos do PMDB que foram denunciados junto com o presidente Michel Temer (PMDB) pelo ex-procurador da República Rodrigo Janoto chamado “quadrilhão do PMDB”. Os ministros acordaram em remeter toda ação para a primeira instância da Justiça Federal em Brasília, evitando que parte dela fosse analisada pelo juiz Sergio Moro, de Curitiba, atendendo em parte ao pedido das defesas dos acusados .

Além de Temer, foram denunciados os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência). Porém, a tramitação da denúncia contra eles foi barrada na Câmara dos Deputados junto com a segunda acusação oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente.

Entretanto, de acordo com a maioria formada no STF, a ação deve seguir contra os ex-deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) e o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA). Todos são acusados de formarem organização criminosa e obstrução à Justiça. Além dos políticos do PMDB, foram denunciados por esses mesmos crimes os executivos da J&F Joesley Batista e Ricardo Saud e o banqueiro André Esteves.

Seguindo o voto de Fachin, votaram a favor do prosseguimento do processo todos os ministros presentes na sessão, exceto Celso de Mello, que não compareceu por razões médicas. A divergência entre eles era sobre qual destino a ação deveria tomar.

Todos concordaram que a ação deveria ser desmembrada. Alexandre MoraesDias ToffoliGilmar MendesMarco Aurélio e Ricardo Lewandowski entenderam que ela deve ser remetida à Justiça Federal em Brasília. Já Fachin, Luís Roberto BarrosoRosa WeberLuiz Fux e Cármen Lúcia entenderam que parte das acusações deveria ser analisada por Moro. Diante do empate, os ministros acordaram em remeter o processo à 10ª Vara Federal de Brasília.

Veja aqui e aqui a íntegra da denúncia.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.