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Presidente dos Correios nega favorecimento a Dilma: ‘O carteiro só cumpriu seu papel’

Segundo Wagner Pinheiro, o vídeo em que um carteiro aparece entregando panfletos da presidente mostra apenas a prestação de um serviço

Por Gabriel Castro
2 out 2014, 17h29

Diante de mais uma crise envolvendo o uso da máquina pública para fins eleitorais, os Correios resolveram se pronunciar. O presidente da empresa, Wagner Pinheiro, petista que já comandou também a Petros, o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, concedeu uma entrevista coletiva nesta quinta-feira e negou que os Correios estejam favorecendo a presidente-candidata Dilma Rousseff na distribuição de material de campanha.

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Segundo ele, o vídeo em que um carteiro aparece entregando panfletos da presidente Dilma Rousseff mostra apenas a prestação de um serviço oferecido a todos os candidatos: a distribuição de material de campanha. Nas imagens que têm circulado pelas redes sociais, o carteiro distribui o material, aparentemente sem envelope, diretamente nas caixas de correio e até para uma pessoa na calçada. Segundo Pinheiro, a entrega dos panfletos é um serviço comum. “O carteiro está cumprindo seu papel profissional”, disse ele.

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O presidente dos Correios também negou que haja atraso na entrega do material de campanha dos candidatos tucanos à Presidência, Aécio Neves, e ao governo de Minas Gerais, Pimenta da Veiga. Ele disse que todo o material de campanha da dupla será distribuído até sábado – dentro do prazo, portanto. Até agora, segundo ele, 40% das peças de propaganda entregues em Minas Gerais eram dos tucanos.

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A campanha de Aécio tem reclamado da lentidão dos Correios na distribuição do conteúdo. O PSDB anunciou que vai à Justiça contra os Correios por causa do suposto boicote. Pinheiro também teve de responder sobre outro problema envolvendo os Correios: o vídeo em que o deputado Durval Ângelo (PT-MG) agradece ao empenho dos “petistas dos Correios” e diz que, sem eles, o candidato do PT ao governo mineiro, Fernando Pimentel, não teria uma vantagem tão grande sobre o adversário.

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O presidente da empresa garante que não há uso da estrutura da companhia para favorecer o PT. “Os Correios não utilizam funcionários para nenhuma campanha; os cidadãos se organizam livremente e fazem campanha para este ou aquele candidato”, disse ele. Ainda segundo o presidente, a atuação eleitoral dos funcionários se dá sempre “fora do seu horário de trabalho, sem comprometer seu trabalho e sem utilizar recursos do seu horário de trabalho”, disse ele.

De acordo com o Pinheiro não houve crime eleitoral no encontro com Durval Ângelo e outros petistas porque a reunião se deu à noite, em um comitê eleitoral, e contou com a presença apenas de pessoas que se dispuseram a comparecer de forma voluntária.

O presidente dos Correios negou que a convocação da coletiva desta quinta tenha sido um pedido da presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, o pronunciamento foi uma forma de apresentar a versão da empresa para os “ataques” que a companhia vem sofrendo.

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