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Porto Alegre: PT luta para retomar antiga vitrine

Luciana Genro e Ral Pont estão empatados na lideranças das pesquisas na capital de Porto Alegre

Por Nicole Fusco Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 set 2016, 15h25 - Publicado em 23 ago 2016, 12h41

Há doze anos longe do Paço municipal, o PT aposta em Raul Pont, um dos fundadores do partido, para vencer as eleições de outubro. Pont esteve à frente da prefeitura em 1996, quando foi eleito em primeiro turno, com 53,7% dos votos. A realidade atual, porém, não é tão favorável: segundo a pesquisa Methodus, divulgada em 15 de julho – a mais recente –, o petista enfrenta 24,5% de rejeição do eleitorado.

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Nas intenções de voto, Pont está em segundo lugar, com 14,5%. “A rejeição aos candidatos significaque eles terão dificuldades para conquistar os eleitores indecisos”, explica a cientista política Silvana Krause, do programa de Pós Graduação de Ciência Política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Na liderança das pesquisas está Luciana Genro (PSOL), com 20,8% das intenções de votos. Tradicionalmente, Porto Alegre elege, desde a redemocratização, candidatos centro-esquerdistas: Olívio Dutra (PT) em 1988, Tarso Genro (PT) em 1992 e 2000, Raul Pont (PT), em 1996, João Verle (PT) 2002, José Fogaça (PMDB) em 2004 e 2008, e o atual prefeito José Fortunati (PDT) em 2012. De acordo com a cientista política, a preferência por Luciana é o reflexo do impacto que tiveram o processo de impeachment contra a presidente afastada Dilma Rousseff e os desdobramentos da Operação Lava Jato envolvendo o PT. “A candidatura da Luciana Genro interessa ao eleitorado mais tradicional do PT, que está descontente com diversas questões do partido e está se radicalizando para a esquerda”, diz Silvana.

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Coligações — A única sigla que se aliou aos petistas no pleito deste ano é o PCdoB, que colocou Silvana Conti como vice de Raul Pont. Luciana Genro, que tem como vice o deputado estadual Pedro Ruas, do mesmo partido, firmou aliança com o PCB e o PPL.

A maior aliança é do candidato pelo PMDB, Sebastião Melo, que o apoio do prefeito Fortunati – ele não pode se eleger porque assumiu o cargo em 2010, quando o então prefeito José Fogaça (PMDB) decidiu se eleger deputado federal pelo Rio Grande do Sul. A vice de Melo é a deputada estadual Juliana Brizola (PDT). A coligação conta com DEM, PSD, PSB, PRB, PPS, Rede, PTN, PRB, PHS, PRTB, PROS, PSDC e PEN e, portanto, com o maior tempo de TV.

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Maurício Dziedricki, candidato do PTB, conta com PSC, PTdoB, SD, PRP e PR – partido que homologou a candidatura a vice de Coronel Bonete. O candidato do PSDB, o deputado federal Nelson Marchezan Júnior., firmou aliança com o PP, que nomeou como vice de Marchezan o advogado eleitoral Gustavo Paim. A aliança com PTC, PMB e PV garantiu o segundo maior tempo de TV.

O ex-coordenador e fundador do Movimento Brasil Livre (MBL) Fabio Ostermann (PSL) tem como vice o empresário da construção civil Alexis Efremides, formando uma chapa pura e sem coligações.

Concorrendo pelo PSTU, Julio Flores Julio Flores também optou pela chapa pura e colocou como vice Vera Rosane. João Carlos Rodrigues, do PMN, tem como vice Rafael Gusmão, em mais uma chapa pura.

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