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Policiais precisam ‘fazer sacrifício’ por reforma, diz líder do PSL

Delegado Waldir afirmou a VEJA que deputados ligados à categoria têm o direito de se manifestar, mas quem 'tomar um caminho diferente será punido'

Por André Siqueira 3 jul 2019, 11h15

O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO) afirmou, nesta quarta-feira, 3, que os policiais e profissionais da segurança pública precisam “fazer um sacrifício” visando a aprovação da reforma da Previdência.

Como informa a coluna Radar, um grupo de deputados da bancada da bala subiu o tom contra o presidente Jair Bolsonaro pelo tratamento dispensado aos agentes de segurança pública na discussão da reforma da Previdência.

“Eu sou policial, tenho garantido a pensão integral por morte, contagem de tempo [em referência ao tempo de contribuição], e idade mínima de 55 anos. Já é um benefício em relação às demais carreiras. Quais outras carreiras que têm um tratamento diferenciado? Segurança pública e professores”, disse a VEJA o parlamentar.

Para o deputado, “é um absurdo, hoje, policiais, civis e militares, estarem se aposentando com 42 anos. Isso é um absurdo no país. Não temos condições de manter o país dessa forma, todos precisam fazer seu sacrifício”.

Nesta terça-feira, um grupo de policiais protestou contra Bolsonaro na Câmara dos Deputados, aos gritos de “traidor”. O momento foi registrado pelo líder do PT na Casa, Paulo Pimenta (RS). Questionado sobre a manifestação, Waldir disse que “é um direito de todos se manifestarem”.

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O líder do PSL negou que os deputados ligados à segurança pública estejam ameaçando não votar a reforma da Previdência, caso não sejam flexibilizadas as regras para a aposentadoria da categoria. “Não tem bancada da segurança. O PSL fechou questão, e vai entregar seus 55 votos para a reforma da Previdência”, afirmou a VEJA.

O deputado se manteve fiel ao discurso de que “não será o PSL que irá desidratar a reforma, porque nossa proposta é a trazida pelo ministro [da Economia] Paulo Guedes”.

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Questionado sobre os esforços de alguns deputados da bancada na tentativa de abrandar as regras de aposentadoria para a categoria da segurança pública, Delegado Waldir foi taxativo: “Cada parlamentar pode fazer suas manifestações individuais, mas quem fala pelo partido é o líder. O PSL tem líder. Vamos votar fechados com a reforma da Previdência e quem quiser tomar um caminho diferente será punido”.

O governo tem a expectativa de votar a reforma da Previdência antes do início do recesso parlamentar, em 18 de julho. O líder do PSL afirmou, no entanto, que “quem decide o tempo do Parlamento é [o presidente da Câmara dos Deputados] Rodrigo Maia. O cronograma é dele”.

Sem entrar em detalhes, Waldir disse que Maia, “fiador da reforma e responsável pelos prazos”, está “construindo alguns diálogos que ainda restam em relação à segurança pública e [à inclusão] dos estados” no texto.

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