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PF abre inquérito sobre irregularidades em campanha de Dilma

Investigação foi requerida pelo ministro Gilmar Mendes, relator das contas de campanha da presidente na Justiça Eleitoral

Por Da Redação
16 out 2015, 21h14
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  • A Polícia Federal instaurou inquérito para investigar suspeitas de irregularidades na campanha para a reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014. O inquérito foi instaurado na semana passada por determinação do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Gilmar Mendes, relator das contas da campanha do ano passado, e pode dar munição para a oposição que tenta abrir processo de impeachment contra a presidente Dilma.

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    Na semana passada, o TSE decidiu dar andamento a uma ação movida pelo PSDB que pede a cassação da presidente Dilma e de seu vice, Michel Temer (PMDB), por abuso de poder na campanha eleitoral do ano passado.

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    Em despacho, o ministro Gilmar Mendes apontou haver indicativos da prática de ilícitos eleitorais e crimes de ação penal pública na prestação de contas da presidente, reeleita em 2014.

    Mendes, que também é ministro do Supremo Tribunal Federal, alegou em documento do mês de agosto haver “vários indicativos”, obtidos com o cruzamento de notícias veiculadas na imprensa e documentos sigilosos da operação Lava Jato, de que o PT foi indiretamente financiado por recursos da Petrobras.

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    Segundo o ministro, a investigação policial apurou que empreiteiras corrompiam agentes públicos para firmar contratos com a Petrobras, mediante fraude à licitação e formação de cartel.

    “Parte da propina voltaria ao PT em forma de doações contabilizadas à legenda e às campanhas eleitorais. Outra parte seria entregue em dinheiro ao tesoureiro do partido. Uma terceira financiaria a agremiação por meio de doações indiretas ocultas, especialmente por meio de publicidade”, disse o ministro em despacho.

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    Além disso, segundo a assessoria do TSE, o ministro afirmou que a conta de campanha de Dilma também contabilizou expressiva entrada de valores depositados por empresas investigadas na Lava Jato.

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    O ministro pediu, no despacho de agosto, investigação pela Procuradoria-Geral da República, Corregedoria-Geral Eleitoral e Polícia Federal.

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    O PT tem afirmado, em resposta a pedidos de investigação sobre a campanha de Dilma, que as doações recebidas ocorreram de forma legal e foram declaradas à Justiça Eleitoral. A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto disse que não iria comentar o inquérito.

    O TSE havia aprovado, porém com ressalvas, a prestação de contas da campanha eleitoral de reeleição de Dilma e do comitê eleitoral petista em dezembro do ano passado.

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    (Com Reuters)

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