Assine VEJA por R$2,00/semana
Reinaldo Azevedo Por Blog Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
Continua após publicidade

Petrolão: Suíça suspeita que remessas ultrapassam US$ 23 milhões

Na VEJA.com: A Justiça suíça suspeita que o esquema de remessas ilegais para contas no paraíso fiscal envolvendo o escândalo da Petrobras movimentou um volume de recursos superior aos 23 milhões de dólares já bloqueados. Entre os suspeitos de terem enviado dinheiro para contas na Suíça estão o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 02h34 - Publicado em 26 nov 2014, 11h48
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Na VEJA.com:

    Publicidade

    A Justiça suíça suspeita que o esquema de remessas ilegais para contas no paraíso fiscal envolvendo o escândalo da Petrobras movimentou um volume de recursos superior aos 23 milhões de dólares já bloqueados. Entre os suspeitos de terem enviado dinheiro para contas na Suíça estão o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB no esquema, e Renato Duque, o ex-diretor de Serviços da Petrobras.

    Publicidade

    Nesta terça-feira, uma delegação de procuradores brasileiros que trabalham na Operação Lava Jato esteve em Lausanne por mais de quatro horas revisando documentos e movimentações bancárias colhidas pela Justiça suíça. O acesso aos documentos ocorreu nos escritórios do Ministério Público suíço e continuará nesta quarta-feira. Além de identificar quem enviou os recursos para as contas no país, os brasileiros tentam desenhar o caminho dos recursos para fazer a denúncia formal.

    Os procuradores Delton Dallagnol e Orlando Martello, que integram a delegação, também negociam com os suíços um acordo para acelerar o repatriamento de 23 milhões de dólares depositados em cinco contas do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. O dinheiro está congelado.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Pelos acordos assinados pelos suíços, recursos bloqueados apenas são enviados ao país de origem se a Justiça que o investiga condena o suspeito em última instância. No caso do ex-prefeito Paulo Maluf, os recursos levaram mais de dez anos para voltar aos cofres públicos.

    Os executivos citados no escândalo da Petrobras são investigados criminalmente na Suíça por lavagem de dinheiro, mas as autoridades locais não informam os nomes das pessoas investigadas em processo sob segredo de justiça.

    Publicidade

    De acordo com os suíços, não foi a Justiça brasileira que pediu ajuda a eles, mas o contrário. A previsão é de que a conclusão da investigação e eventual indiciamento ocorram em 2015. Se condenados, os envolvidos no caso poderiam pegar entre três e cinco anos de prisão. 

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.